Morre o repórter cinematográfico Luiz Quilião.
Quilião gostava de dirigir, dar ideias. Em 34 anos de carreira, 22 na TV Globo, ele deixou uma marca: um jeito seu de dar mais brilho às reportagens por trás das câmeras. Ao “Memória Globo”, ele falou do olhar especial: “Eu estou sempre com o radar aberto, escutando as pessoas, porque todo mundo tem uma história para contar, então alguma coisa acontece.”
“Por trás dela, delas, tem um elemento, um ser humano que muitas vezes arriscou a própria vida para contar uma história, que muitas vezes passou certas circunstâncias mais difíceis, mas levou para as pessoas uma imagem que contou uma história que vai ficar para sempre, mesmo depois que ele for”, disse Quilião ao “Memória Globo”.
De acordo com informações do Jornal Nacional, a Amazônia era uma das paixões de Luiz Quilião. Inspiração para imagens marcantes e reportagens premiadas. A série "Terra do meio, Brasil invisível", de 2007, recebeu prêmios no Brasil e no exterior. Rendeu a ele uma homenagem na ONU ao lado dos parceiros, o repórter Marcelo Canellas e o auxiliar técnico Welington Dourado. “O que tinha na lente da câmara do Quilião era um olhar profundamente humanista. Tinha o rigor da notícia, mas tinha também a delicadeza do respeito aos mais frágeis, aos injustiçados, sempre docemente retratados por um poeta da imagem. Ele tinha jeito de ogro, tinha tamanho de ogro, mas era um beija-flor”, diz o repórter Marcello Canellas. Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter. (Com informações do JN, TV Globo).