Estudo da ONU relata uso das redes sociais para intimidar ativistas.
A pesquisa envolveu a Missão das Nações Unidas na Líbia, Unsmil, e o Escritório da ONU para os Direitos Humanos. O documento destaca que grupos armados perseguem defensores dos direitos humanos, que tornam-se alvos quando procuram esclarecer e abordar as violações e abusos.
O estudo revela uma série de ações violentas em todo o país contra os defensores desses princípios. Em alguns casos, eles são forçados a deixar o país.
As vítimas são alvos de assassinato, sequestro, tortura e outros maus-tratos, além da “privação ilegal da liberdade e ameaças de morte por telefone e nas redes sociais” desde a escalada do conflito em maio de 2014.
O documento recomenda que sejam tomadas medidas urgentes para proteger ativistas e que todos condenem publicamente tais atos.
O relatório retrata casos de ativistas e de jornalistas que deixaram o país após terem recebido ameaças de morte, violência sexual e agressão física. Mesmo após fugir para o exterior, alguns contaram que continuaram a ser ameaçados.
O estudo frisa a necessidade crítica de consolidação das instituições do Estado, especialmente as agências de aplicação da lei e o sistema global de justiça.
O relatório recomenda ainda que países vizinhos e a comunidade internacional garantam a proteção dos defensores dos direitos humanos na Líbia através de medidas que incluem a emissão de vistos de emergência e a oferta de abrigos temporários. *Apresentação: Laura Gelbert. (Por Eleutério Guevane/Fonte:Rádio ONU).
Clique Aqui e Leia Mais Notícias. Curta o M.V no Facebook e siga no Twitter.