Denunciado por lavagem de dinheiro, Renato Duque se nega a responder à CPI.

Denunciado por lavagem de dinheiro, Renato Duque se nega a responder à CPI.
Preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque disse que vai provar a origem dos seus bens, avaliados em milhões de reais, e nega apelo de sua mulher ao ex-presidente Lula.
Depois de mais de quatro horas de interrogatório na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o ex-diretor da estatal Renato Duque, denunciado por lavagem de dinheiro no processo judicial da Operação Lava Jato, se recusou a responder perguntas sobre as irregularidades na companhia e frustrou as expectativas dos deputados.

“Eu me recusei a responder as perguntas da CPI por orientação da minha defesa, e isso não significa que eu seja culpado. Eu vou provar que meus bens não são produto de corrupção. Tenho orgulho de ter trabalhado na Petrobras e lamento o que está acontecendo na companhia”, disse. Duque acrescentou que exerceu seu direito constitucional de permanecer calado e que não pode ser punido por causa disso.

Ele compareceu à comissão como acusado e, nessa qualidade, tinha o direito de permanecer calado. Mesmo assim, os membros da CPI insistiram em fazer perguntas, às quais o acusado respondeu, mais de cem vezes, que iria permanecer em silêncio.

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“Condenado e sem apoio”


A determinação de Duque em permanecer calado foi lamentada pelos deputados da CPI, que adotaram diversas táticas para tentar obter alguma declaração do acusado. “O senhor poderia colaborar com uma profunda reforma do sistema político, mas não quer colaborar”, disse o deputado Chico Alencar (PSOl-RJ).

Depois de mais de quatro horas de interrogatório na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o ex-diretor da estatal Renato Duque, denunciado por lavagem de dinheiro no processo judicial da Operação Lava Jato, se recusou a responder perguntas sobre as irregularidades na companhia e frustrou as expectativas dos deputados.


No final da sessão, ele disse ser inocente e que vai provar não ter envolvimento nas denúncias feitas pelo Ministério Público. “Eu me recusei a responder as perguntas da CPI por orientação da minha defesa, e isso não significa que eu seja culpado. Eu vou provar que meus bens não são produto de corrupção. Tenho orgulho de ter trabalhado na Petrobras e lamento o que está acontecendo na companhia”, disse. Duque acrescentou que exerceu seu direito constitucional de permanecer calado e que não pode ser punido por causa disso.

Ele compareceu à comissão como acusado e, nessa qualidade, tinha o direito de permanecer calado. Mesmo assim, os membros da CPI insistiram em fazer perguntas, às quais o acusado respondeu, mais de cem vezes, que iria permanecer em silêncio.

“Condenado e sem apoio”

A determinação de Duque em permanecer calado foi lamentada pelos deputados da CPI, que adotaram diversas táticas para tentar obter alguma declaração do acusado. “O senhor poderia colaborar com uma profunda reforma do sistema político, mas não quer colaborar”, disse o deputado Chico Alencar (PSOl-RJ).

Reportagem - Antônio Vital.
Gabriela Korossy - Câmara dos Deputados

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