Levy diz que inflação está em rota de queda.
Economia - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou nesta quarta-feira (18), durante reunião com empresários e investidores em Nova York, seu compromisso com o ajuste das contas públicas do País a fim de atingir, neste ano, uma economia para o pagamento de juros da dívida (superávit primário) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa sigla representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no País em determinado período.
Entre as medidas, de acordo com os dados apresentados pelo ministro está o fim dos aportes adicionais de recursos do Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A apresentação foi feita durante o Outlook 2015, promovido pelo Conselho das Américas e Americas Society em parceria com a Brazil Investimentos & Negócios (Brain) e Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).
Sobre a inflação, Joaquim Levy disse que está em trajetória de queda e deve convergir para o centro da meta no longo prazo. A perspectiva é de que a inflação recue da estimativa acima de 7% prevista para este ano para algo próximo de 5% em 2018.
Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 3 bilhões no 4º trimestre de 2014
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Na apresentação, o ministro da Fazenda mostrou que a participação do setor privado nos investimentos em infraestrutura tem sido uma realidade para expandir esse setor nos últimos 20 anos, com a destinação de quase US$ 300 bilhões em estradas, portos, mobilidade urbana, ferrovias, aeroportos, energia e gás e óleo. E os investimentos serão mantidos.
A apresentação traça ainda a expectativa na produção potencial de energia até 2017, mostrando que, embora tenha crescido o consumo de energia nos últimos anos, principalmente entre as famílias, o potencial de expansão na produção de eletricidade se mantém crescente, a uma taxa média de 4,6% ao ano entre 2002 e 2014.