Japão quer levar à Justiça terroristas que decapitaram jornalista.
O governo do Japão prometeu fazer de tudo para levar à Justiça os terroristas do Estado Islâmico que decapitaram um jornalista. A execução do repórter chocou os japoneses, informou o Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 1º de fevereiro.
Segundo a reportagem, o jornalista Kenji Goto, fez trabalhos no Oriente Médio para as principais redes de TV japonesas, sempre mostrando o lado dos oprimidos, dos que sofrem nos conflitos na região. Ele estava na Síria para tentar libertar o colega Haruna Yukawa e acabou sendo capturado.
O terrorista mandou um recado ao Primeiro Ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que "o país participa de uma guerra impossível de ganhar, e por isso outros massacres vão ocorrer".
Há pouco mais de duas semanas, o governo japonês anunciou a doação de U$ 200 milhões aos países do Oriente Médio. Não era dinheiro para combater o terrorismo e sim, ajuda humanitária, para atender aos milhares de refugiados que escapam da zona de conflito.
Alguns criticaram Shinzo Abe pelo momento do anúncio - quando o Estado Islâmico, sabidamente, tinha dois japoneses em seu poder. Hoje, o primeiro-ministro reforçou a posição do país.
Chamou a execução de Goto de desprezível, imperdoável. E disse que "vai continuar ampliando o envio de comida e remédios para a região".
A mulher que se mostrou forte a semana inteira, neste domingo (1°) chorou a morte do filho. Junko Ishido, 76 anos, afirmou que só as lágrimas poderiam expressar o quanto ela sofre: quero continuar a acreditar no desejo de Kenji por um mundo sem guerras e no trabalho dele para salvar as crianças da pobreza.
O mesmo drama vivem agora os parentes do piloto jordaniano Moaz al-kasasbeh. Moaz foi capturado em dezembro, quando o avião dele caiu na Síria durante uma missão da coalizão internacional que combate o Estado Islâmico. O governo jordaniano está disposto a libertar uma terrorista iraquiana em troca do piloto, mas exige provas de vida.
Fonte: Fantástico
Fonte: Fantástico