Disputa entre Renan e Luiz Henrique deve acirrar os ânimos no Senado.

A candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL) ao Senado foi anunciada nesta sexta (30) pela bancada do PMDB, por 15 votos dos 19 integrantes do partido. Mas a candidatura de Luiz Henrique (PMDB-SC), que decidiu manter sua candidatura autônoma mesmo contrariando a maior parte de seu partido, também foi mantida. Neste sábado, o senador Luiz Henrique disse estimar que receberá votos de até 50 parlamentares.

Luiz Henrique recebe apoio formal do PSDB para presidente do Senado.

Mais cedo, Luiz Henrique disse ver “desespero” em tentativa de impedir a sua vitória. “Evidente que estão praticando atos de desespero, convocando suplentes de última hora para dar posse, na sexta-feira à noite, mas não vai adiantar”, disse. Na noite de sexta, foi empossado o senador Fernando de Castro Ribeiro (PMDB-PA), suplente de Jader Barbalho (PMDB-PA), licenciado por motivo de saúde.


E o presidente do Senado Renan afirmou considerar “natural” a disputa que está ocorrendo pelo comando da Casa. “É democrática [a disputa] e vai continuar acontecendo, no Parlamento, sobretudo”, declarou. “De todas as circunstâncias, talvez esta seja a mais interessante, porque nós não estamos enfrentando um candidato de outro partido. Nós estamos enfrentando um candidato avulso, que não foi indicado pelo seu partido”, completou. E ao ser questionado se vê algum desespero em sua campanha, Renan defendeu “equilíbrio”. “Eu acho que nós estamos a poucas horas da eleição. É preciso demonstrar equilíbrio e ter confiança na vitoria. Nós estamos trabalhando para isso”, declarou.

Na tarde deste sábado (31), o presidente do Senado e candidato à reeleição Renan Calheiros (PMDB-AL) se reuniu com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB. O encontro ocorreu no gabinete de Aécio, horas após ele anunciar apoio formal dos tucanos à candidatura de Luiz Henrique (PMDB-SC), que lançou seu nome como candidato avulso em contrapartida a Renan, nome oficial do PMDB. A votação ocorre neste domingo (31). Após o encontro, Renan disse que foi “conversar um pouco” com o senador tucano. Questionado se foi pedir votos, Renan negou. “Não, não. Eu vim aqui dar um abraço no Aécio, conversar um pouco com ele. Porque todos nós temos preocupação com o Brasil, com o que acontecerá daqui para frente”, declarou.

Ás 15 horas de segunda-feira (2) e já com os comandos da Câmara e do Senado definidos, o Congresso Nacional vai se reunir para a abertura oficial dos trabalhos da nova legislatura, a de número 55, que vai se estender até janeiro de 2019. A sessão será solene e ocorrerá no Plenário da Câmara.

   

Com informações do G1

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