"Birdman" impressionou o público com uma bela produção e recebeu muitos elogios por parte do público que já assistiu a produção dirigida por
Alejandro G. Iñárritu, que satiriza o meio artístico e leva a plateia por um túnel cinematográfico, e é concorrente direto do longa
"Grande Hotel Budapeste" ao título de
melhor filme de 2015. E que recebeu do
Sindicato de Produtores dos Estados Unidos (PGA, na sigla em inglês) seu principal prêmio, diga-se de passagem que nos últimos sete anos, o vencedor do PGA levou o Oscar de melhor filme.
O longa, que estreou no dia 29 de janeiro em várias salas de cinema do Brasil, é uma comédia de humor negro que conta a história do decadente ator Riggan Thomson (Michael Keaton), que ficou famoso ao retratar um super-herói icônico, mas que tenta um recomeço ao tentar montar uma peça de teatro cerebral na Broadway e passa esse momento lutando com a voz de seu personagem de filme mais famoso, o super-herói Birdman, que o cobre de críticas. Nos dias próximos à estreia, ele luta com seu ego e tenta recuperar sua família, carreira e a si mesmo.
O Jogo da Imitação estreia nos cinemas brasileiros.
“O Destino de Júpiter" tem ótimas cenas de ação
Ao embarcar em
“Birdman”, o cineasta mexicano sentiu que a narrativa do cinema estava
“um pouco travada” e quis fazer algo novo por crer que o público merecia. A indústria do cinema, diz
Iñárritu, tende a fazer filmes cômodos e fáceis para os espectadores entenderem,
“sem convidá-los a explorar maneiras diferentes de acreditar no cinema ou nas histórias e nas possibilidades infinitas que o cinema oferece”.
"Certamente o mais ambicioso dos candidatos ao Oscar, este ácido e surpreendentemente divertido longa do geralmente estóico cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu usa os bastidores do mundo do entretenimento como pano de fundo neste estudo sobre a fragilidade do ego humano. Uma coisa é uma coisa, não o que dizem dessa coisa. É possível atribuir diversos adjetivos a este “Birdman (Ou a Inesperada Virtude da Ignorância)”. Energético? Certamente. Hipnótico? Com certeza. Brilhante? Absolutamente. Mas nenhum deles definiria de forma precisa a experiência pela qual o mexicano Alejandro González Iñárritu nos conduz durante as duas horas de projeção." Postou Thiago Siqueira, no site CCR.
Com informações do Exame e CCR