Governo deve rever prazo de acesso ao seguro-desemprego.
As medidas que tornaram mais rigorosas as regras para o acesso ao seguro-desemprego devem ser revista pelo governo. De acordo com informações do telejornal matinal da Globo, 'Bom Dia Brasil', a exigência de um ano e meio pode cair agora para um ano para que o trabalhador tenha direito ao benefício. O governo diz que as novas medidas são para corrigir distorções e ajudarão a economizar, mas, por outro lado, a resistência é grande.
Mudanças nas regras pode afetar mais de 2 milhões de pedidos.
Governo aumenta impostos para arrecadar R$ 20,6 bi.
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O governo quer aumentar o prazo para o trabalhador ter direito ao seguro-desemprego. O tempo mínimo de trabalho para solicitar o benefício subiria de seis meses para um ano e meio. Na segunda solicitação, a exigência de tempo trabalhado cairia para 12 meses. E na terceira, para seis.
De acordo com a reportagem, estas medidas mais duras anunciadas pelo governo foram tomadas, no momento em que os pedidos de seguro-desemprego só aumentavam, mesmo com o desemprego em queda. O governo se reúne com as centrais sindicais na próxima terça-feira em São Paulo para discutir as mudanças.
As centrais sindicais insistem em manter as atuais regras.“Nós não estamos dispostos a debater retirada de direitos e a penalização dos trabalhadores”, afirma o secretário nacional de finanças da CUT Quintino Severo.
Internamente, o governo cogita reduzir o tempo de carência de 18 para 12 meses. O que é exigido na maioria dos países da América do Sul. Mas como a mudança está prevista em uma medida provisória, a palavra final será do Congresso, que retoma os trabalhos na segunda-feira. “Nosso objetivo não é retirar nenhum direito dos trabalhadores, é ao contrário, corrigir distorções que tornam injusto muitas vezes o mecanismo para que ele ganhe força, se perpetue e se mantenha como um mecanismo de proteção”, diz o líder do PT na Câmara Henrique Fontana. Com informações do Bom Dia Brasil.