Devido a altos impostos, Nintendo deixa de vender jogos e videogames no Brasil.
“Somos parceiros da Nintendo na distribuição de seus produtos na América Latina há 14 anos e continuamos comprometidos com a marca. E, enquanto nenhuma outra mudança está planejada para outros mercados da região, estamos em uma posição em que precisamos reavaliar nossa abordagem na distribuição no Brasil”, explica Bernard Josephs, CEO da Juegos de Video Latinamérica.
A Gaming do Brasil foi a responsável por trazer às lojas games como "Mario Kart 8", "The Legend of Zelda: A Link Between Worlds", "Donkey Kong Country: Tropical Freeze" e mais recentemente "Super Smash Bros.", para Wii U. Segundo a Nintendo, a venda oficial de jogos (cartuchos e discos) e consoles continuará somente enquanto houver itens nos estoques da distribuidora e das lojas de varejo. Os games em formato digital continuarão a ser comercializados no país pelo portátil 3DS, já que a loja eShop não tem uma versão nacional no Wii U.
Em nota, o diretor e gerente geral para a América Latina da Nintendo of America, Bill van Zyll, atribuiu ao ambiente de negócios brasileiro a decisão de sair do país. "O Brasil é um mercado importante para a Nintendo e lar de muitos fãs apaixonados mas, infelizmente, desafios no ambiente local de negócios fizeram nosso modelo de distribuição atual no país insustentável". O executivo afirmou ainda que os "desafios incluem as altas tarifas sobre importação que se aplicam ao nosso setor e a nossa decisão de não ter uma operação de fabricação local. Trabalhando junto com a Juegos de Video Latinoamérica, iremos monitorar a evolução do ambiente de negócios e avaliar a melhor maneira de servir nossos fãs brasileiros no futuro".