Arno Augustin defende política de aumento de gastos.
A redução do esforço fiscal nos últimos anos foi essencial para estimular a economia e impedir que os efeitos da crise internacional se agravassem sobre o Brasil. A avaliação é do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ao fazer um balanço sobre seus oito anos no cargo. Segundo o secretário, a melhoria da credibilidade da economia brasileira na década passada permitiu ao país fazer superávits primários menos expressivos nos últimos anos para enfrentar a crise econômica global. Ele destacou que o governo conseguiu manter os gastos sociais e aumentar os investimentos públicos sem piorar a relação da dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). “O Brasil hoje se permite, nos momentos em que a economia necessita, ter um [superávit primário] menos forte. Conseguimos manter a queda da relação entre dívida e PIB [atualmente em 36%] e fazer uma política de apoio ao BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econôm