Título de Medina é chance para estruturar o surf no Brasil.
O inédito título de campeão do mundo de surf profissional que o brasileiro Gabriel Medina conquistou no Havaí, pode abrir uma "janela de oportunidades" para a estruturação da modalidade no país, beneficiando atletas de alto rendimento e atraindo novos adeptos. A opinião é do presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBS), Adalvo Argolo. “O Medina é a pessoa certa, no momento certo. O esporte já teve outras oportunidades semelhantes no passado, mas que não receberam a mesma atenção que vimos nos últimos meses. Então, para nós, dirigentes, a preocupação é sabermos aproveitar o momento para não cometermos o mesmo erro que o tênis cometeu com o Gustavo Kuerten, que popularizou o esporte sem que nada fosse feito para garantir a continuidade”, disse à Agência Brasil.
Empresário da indústria do surfwear, Argolo reconhece que uma das falhas do setor é não ter informações confiáveis sobre o número de praticantes, do quanto em dinheiro a indústria do surf movimenta no Brasil e dos benefícios do esporte para os atletas e para a sociedade. Segundo o dirigente, esses dados seriam importantes para superar a “miopia” do poder público e de muitos empresários que ainda não enxergam o potencial econômico e social dos esportes de ação.
“Minha geração, quando jovem, só jogava bola. Agora, os garotos jogam futebol, mas também surfam, andam de skate...É fácil constatar isso em cidades como o Rio de Janeiro, Guarujá e Florianópolis, mas os esportes de ação, inclusive o surf, também têm muitos adeptos em cidades distantes do litoral, como Brasília”, disse Argolo, lembrando que muitos atletas brasileiros são mais conhecidos no exterior do que no Brasil, como o campeão de skate, Pedro Barros.
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Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Empresário da indústria do surfwear, Argolo reconhece que uma das falhas do setor é não ter informações confiáveis sobre o número de praticantes, do quanto em dinheiro a indústria do surf movimenta no Brasil e dos benefícios do esporte para os atletas e para a sociedade. Segundo o dirigente, esses dados seriam importantes para superar a “miopia” do poder público e de muitos empresários que ainda não enxergam o potencial econômico e social dos esportes de ação.
“Minha geração, quando jovem, só jogava bola. Agora, os garotos jogam futebol, mas também surfam, andam de skate...É fácil constatar isso em cidades como o Rio de Janeiro, Guarujá e Florianópolis, mas os esportes de ação, inclusive o surf, também têm muitos adeptos em cidades distantes do litoral, como Brasília”, disse Argolo, lembrando que muitos atletas brasileiros são mais conhecidos no exterior do que no Brasil, como o campeão de skate, Pedro Barros.
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Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil