Para Dilma, desafio da Unasul é ser percebida pelos cidadãos diariamente.

Durante a Cúpula Extraordinária que marca a inauguração da nova sede da Secretaria-Geral da Unasul, no Equador, a presidenta Dilma Rousseff apontou, nesta sexta-feira (5), que o bloco regional entra agora em fase de concretização de propostas. Ela reconheceu que os países provaram nos últimos anos a capacidade de enfrentar desafios quando aumentaram a renda per capita, diminuíram o desemprego e reduziram os níveis de pobreza de suas populações.
“A Unasul entra agora em sua fase mais desafiadora, aquela que, como disse o Secretário-Geral, precisa ser ‘sentida’ pelos cidadãos em seu dia a dia. Somos doze países com doze visões de mundo que representam as experiências e aspirações de cada uma de nossas sociedades. Acredito que não podemos esquecer o caminho que nos trouxe até aqui. Mas também temos a partir daqui, da Mitad del Mundo, construir sistematicamente o caminho do consenso que dá vida ao nosso lema de convívio democrático fundamental: unidade na diversidade e no respeito às características de cada país”, defendeu a presidenta.

Dilma citou queda no preço das commodities e a questão do petróleo como desafios para o desenvolvimento dos países do bloco em um cenário de recuperação da crise internacional. Nesse sentido, ela reafirmou o compromisso do Brasil com a melhoria dos serviços públicos, combate à desigualdade e crescimento com inclusão social.

“Temos diante de nós, compromissos históricos a cumprir, tarefas cuja realização será crucial para o nosso futuro. O Brasil se dispõe a, nesse período, avançar no combate à desigualdade, assegurando o crescimento com inclusão social. Também nos dispomos a garantir esse emprego de qualidade e melhorar a nossa produtividade, ampliar o investimento em infraestrutura logística, energética, social e urbana. Impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a inovação. Dar prioridade à educação de qualidade, garantindo oportunidades para todos”, declarou.

Sobre novos avanços na região, a presidenta ressaltou que estes ocorrerão a partir da maior integração regional nas áreas de infraestrutura e econômica.

“Nós temos a maior clareza da importância da integração no nosso continente. E, portanto, consideramos que é fundamental buscarmos formas tanto de integração econômica e de infraestrutura, tanto infraestrutura logística quanto energética. É importante que os países da nossa região tenham capacidade de se integrar cada vez mais e, sobretudo, de cooperar cada vez mais”, analisou a presidenta.

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