África do Sul lembra um ano da morte de Mandela.
Internacional - O aniversário de um ano da morte de Nelson Mandela, considerado o maior líder do Continente Africano e um dos principais símbolos mundiais de luta contra a desigualdade racial, será lembrado hoje (5) na África do Sul. Na noite de 5 de dezembro de 2013, o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma, anunciou, em rede nacional de televisão, que o primeiro presidente negro do país tinha morrido. "Ele está descansando. Ele está em paz. Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu um pai", disse Zuma em seu pronunciamento.
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(Marcello Casal Jr/Arquivvo Agência Brasil) |
A fundação e o governo também convocaram igrejas, escolas, fábricas, mesquitas e outras repartições a tocar seus sinos, sirenes, megafones, para chamar a atenção das pessoas e fazer três minutos de silêncio, a partir das 10h (6h em Brasília), em homenagem a Madiba, nome do clã de Mandela e pelo qual era carinhosamente chamado. Em Joanesburgo, no Estádio Bidvest Wanderers, será realizada, a partir das 18h30 (14h30 em Brasília), uma partida espetáculo entre as seleções nacionais de Rugby e de Cricket, dois dos esportes mais populares na África do Sul, com shows ao vivo de artistas locais e sessão de autógrafos após o jogo, cuja renda será revertida para a Fundação Nelson Mandela.
O governo também convidou os sul-africanos a vestirem hoje sua blusa favorita e outras recordações com a imagem de Mandela. Pelo Twitter e Facebook, incentivou pessoas de todo o mundo a compartilhar memórias de Madiba, postando fotos, vídeos e histórias relacionadas a ele com a hashtag #RememberMandela. Em seu site, a Fundação Nelson Mandela, oferece um espaço para que as pessoas façam seu tributo a Madiba e possam ler as mensagens deixadas por pessoas de todo o mundo.
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(Marcello Casal Jr/Arquivvo Agência Brasil) |
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A reportagem da Agência Brasil viajou à África do Sul logo após a notícia da morte de Nelson Mandela e registrou os principais momentos daquele que é considerado o maior funeral deste século, com a presença de quase 100 chefes de Estado e de governo, além de dezenas de personalidades mundiais e ex-presidentes de diversas nações. Nas matérias e na galeria de fotos mostra a emoção da população, as imensas filas enfrentadas para dar o último adeus ao principal líder africano e as homenagens prestadas.
Danilo Macedo | Repórter da Agência Brasil
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