Trio Ternura é feito refém após show. Grupo foi levado para favela de Niterói.
Trio Ternura é feito refém e integrante diz que teve medo de morrer. “Achei que a gente ia morrer”, disse o técnico de iluminação do grupo musical Trio Ternura, Gustavo Weber, 27 anos, após passar por um sequestro na madrugada desta sexta-feira (21). A banda voltava de um show em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, quando um grupo de criminosos abordou a van que conduzia os músicos e levou para uma favela em Niterói, na Região Metropolitana. A informação é do portal G1, da Globo.
De acordo com a reportagem, o grupo estava na rodovia BR-101, quando dois carros cercaram o veículo onde eles estavam e pediram para estacionarem. Um homem com um fuzil entrou na van e ordenou que seguissem os outros carros. Os criminosos foram para uma comunidade em Niterói e fez o recolhimento dos pertences das vítimas, avaliados em mais de R$ 60 mil.
Segundo Gustavo Weber, eles pediram calma aos criminosos porque tinham família. Apesar do desespero, os criminosos não agrediram os músicos. "Eles falavam que se a gente colaborasse ninguém ia ficar ferido. Eles reconheceram a gente, mas não comentaram nada", disse. "Depois que eles passaram os nossos instrumentos para o carro, eles pediram para a gente virar para a parede do beco que a gente estava. Eu pensei que ia morrer, mas eles fizeram só mais uma revista e liberaram a gente", explicou.
Após serem liberados pelos criminosos, o grupo foi para o Rio regitrar o caso em uma delegacia. Até as 10h, eles permaneciam na 5ª DP (Mem de Sá) prestando depoimento sobre o caso. O delegado titular da 5ª DP (Mem de Sá), Alcides Pereira, informou ao G1 que a formalização do registro estava sendo concluída nesta sexta-feira. Além disso a Polícia Militar de São Gonçalo e a 73ª DP (Neves) irá dar apoio às investigações do caso.
Equipamentos roubados - Cansados e ainda muito abalados, o vocalista Rafah Garcez e o percussionista Dhum Neves se desesperam quando pensam nos equipamentos roubados. O Trio Ternura tinha shows marcados para esta sexta, sábado e domingo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. "Queremos fazer um apelo para que ao menos devolvam nossos instrumentos para que possamos trabalhar. Somos uma banda de paz e só queremos poder voltar a trabalhar e levar alegria de novo para as pessoas . Só isso" disse o vocalista, que só ficou com a roupa do corpo e os documentos.
Dhum conta que achou que ia morrer. Principalmente, quando no interior da favela os dez suspeitos armados com fuzis mandaram todos descer da van e ficar de frente para um paredão numa área descampada."Fiquei com as pernas bambas. Achei que ali eles iam acabar com tudo. Estou com minhas pernas trêmulas até agora. Mas graças a Deus, apesar das ameaças não fizeram nada com a gente. Eles dizi que iam nos matar se não obedecêssemos as ordens deles", contou Dhum.
Dhum conta que achou que ia morrer. Principalmente, quando no interior da favela os dez suspeitos armados com fuzis mandaram todos descer da van e ficar de frente para um paredão numa área descampada."Fiquei com as pernas bambas. Achei que ali eles iam acabar com tudo. Estou com minhas pernas trêmulas até agora. Mas graças a Deus, apesar das ameaças não fizeram nada com a gente. Eles dizi que iam nos matar se não obedecêssemos as ordens deles", contou Dhum.
Fonte: G1.
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