Jornal revela identidade de agente que executou Bin Laden.
Após três anos da morte de Osama Bin Laden, um dos terroristas mais procurados da história, chega ao fim o mistério sobre o soldado que teria executado o ex-chefe da Al-Qaeda. A informação foi divulgada pelo jornal "Daily Mail", antecipando um anúncio que a emissora FOX pretendia fazer nos dias 11 e 12 de novembro, em um documentário chamado "The Man Who Killed Bin Laden" ("O Homem que Matou Bin Laden", na tradução).
O soldado Rob O'Neill, de 38 anos, seria o responsável por ter executado o ex-chefe da Al-Qaeda Osama Bin Laden, no dia 1 de maio de 2011, em Abbottabad, no Paquistão. Até o momento, a identidade do Navy Seal era mantida em sigilo pelas autoridades dos Estados Unidos. Originário de Butte, em Montana, O'Neill teria disparado três vezes contra a cabeça de Bin Laden. O'Neill teria trabalhado na Marinha dos Estados Unidos por 16 anos e atuado em mais de 400 missões.
O "Daily Mail", por sua vez, afirma que conseguiu desvendar a identidade do militar ao entrevistar seu pai, Tom, que negou que O'Neill tema represálias de grupos terroristas. "As pessoas perguntam se estamos preocupados agora que a identidade dele foi revelada. Se o Estado Islâmico (EI) pode sequestrá-lo. Eu respondo que colocarei um grande alvo na porta da minha casa e direi: 'Venham'", disse Tom ao jornal britânico.
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O Exército americano não comentou a revelação. Nesta semana, o comando dos SEALs lamentou que integrantes da força de elite da Marinha dos Estados Unidos tenham a intenção de romper a tradição de sigilo da unidade. "Um princípio fundamental de nossa conduta é: 'Eu não divulgo a natureza do meu trabalho, nem busco reconhecimento por minhas ações", afirma o contra-almirante Brian Losey, comandante das forças especiais da Marinha em uma nota à qual a AFP teve acesso. O rígido código de anonimato dos SEALs é um "compromisso e obrigação para toda a vida" e o descumprimento pode afetar as vidas de alguns companheiros que integraram os comandos e que se arriscaram ao seu lado, recorda Losey no texto.
Fontes: Jornal do Brasil/ G1
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