Dólar fecha abaixo de R$ 2,40 pela primeira vez em duas semanas.
Na semana, o dólar acumula recuo de 3,08%. Em outubro, a queda é um pouco menor: 2,53%. No ano, a moeda norte-americana registra alta de 1,21%.
As tensões da corrida eleitoral e a recuperação da economia dos Estados Unidos, que estimula a fuga de dólares de países emergentes como o Brasil, pressionaram o mercado financeiro nas últimas semanas, segundo analistas do setor. No entanto, depois da definição do segundo turno entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, a cotação passou a cair seguidamente.
O governo, no entanto, alega que os fatores externos estão influenciando muito mais a cotação do dólar e da bolsa que a situação interna da política e da economia. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a atribuir a instabilidade no mercado financeiro à situação internacional. Segundo ele, nas últimas semanas tem havido volatilidade maior por causa da perspectiva de aumento da taxa de juros, a partir de 2015, pelo Federal Reserve – Banco Central norte-americano –, e de turbulências internas em vários países.
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O quadro externo, ressaltou o ministro, também contribuiu para a redução, para 0,3%, da previsão de crescimento do Brasil pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Ao comentar as estimativas do FMI, Mantega disse que a queda foi reflexo da estagnação da economia global, principalmente dos países europeus, que interfere no Produto Interno Bruto (PIB) de todo o planeta.
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