Dilma Rousseff concedeu entrevistas na noite desta segunda-feira (27) aos telejornais
Jornal Nacional e
Jornal da Record, das redes
Globo e
Record, respectivamente. E ambas as conversas, Dilma rechaçou a ideia de que o País está dividido por conta da votação apertada no último domingo (26), com a petista obtendo 51,64% dos votos (54.501.118) contra 48,36% (51.041.155) de
Aécio Neves (PSDB). Ela ainda afirmou que não teme a apuração denúncias de corrupção na Petrobras "Eu não acredito em instabilidade política por se prender e condenar corruptos e corruptores. Acredito que o Brasil tem uma democracia forte e uma institucionalidade forte. Acho que a sociedade brasileira exige uma atitude que interrompa a sistemática impunidade que ocorreu neste pais ao longo da nossa historia”, respondeu Dilma no JN, ao ser questionada pelo apresentador
Willian Bonner. “O que leva a crise no Brasil são as suposições e as ilações”, completou, prometendo combater a corrupção ‘doa a quem doer’.
A presidente do Brasil reconheceu que a votação apertada no segundo mandou um recado de mudança dos eleitores, mas que isso não significa a divisão do País em dois lados que se opõem ou um terceiro turno das eleições. “Agora, é hora de estarmos unidos para o futuro do Brasil. Esse é o recado das urnas”, conclamou Dilma no Jornal da Record, em entrevista previamente gravada, em Brasília.
Na conversa com o JN, ao vivo direto do Palácio do Alvorada, o discurso foi semelhante. “Nós temos que garantir as mudanças que o Brasil precisa e exige”, disse Dilma. “Nós temos que respeitar todos os brasileiros, os que votaram em mim e os que não votaram.”
A presidente prometeu procurar diferentes setores da sociedade - dos investidores aos movimentos sociais - para criar um consenso das mudanças que precisam ser feitas, com o objetivo de assegurar “um País mais moderno, inclusivo e produtivo.”
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Presidente do Bradesco é cotado para o Ministério da Fazenda.
Mudanças - Dilma não pretende aguardar o início do segundo mandato, em 1º de janeiro de 2015, para fazer essas mudanças, inclusive na área de da economia, muito criticada pela oposição durante a campanha.
Mas que essas alterações não devem significar arrocho salarial, de acordo com a presidente. “Não vou falar para o brasileiro diminuir o seu consumo, ele está empregado e remunerado”, garantiu Dilma na Record.
Sondada sobre a possibilidade do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, ser um dos quadros estudados para ser o ministro da Fazenda, Dilma não quis responder, dizendo que não era hora de fazer o anúncio do substituto de Guido Mantega.
Ela prometeu anunciar até o fim do ano
medidas econômicas e os membros de sua nova equipe de ministros. Com informações da
TV Globo,
Record e
iG.
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