Derrotado nas urnas, Garotinho enfrenta provocações em Campos.


Eleições 2014 - Com apoio do tio, bispo Edir Macedo, que é líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Rede Record, o candidato do Partido Republicano Brasileiro, Marcelo Crivella, surpreendeu o ex-governador e atual deputado federal Garotinho nas urnas. Segundo pesquisas, o candidato do PR estaria no segundo turno com Luiz Fernando Pezão, do PMDB, mas a realidade é outra - Garotinho foi derrotado nas urnas.

Garotinho vê sua popularidade despencar em Campos dos Goytacazes. Ele ganhou de Pezão por apenas 9% dos votos, enquanto Pezão chegou a quase 80% dos votos em Barra do Piraí. De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Dia, mal foi anunciado que o segundo turno do governo do Rio seria disputado entre Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB) e adversários de Anthony Garotinho (PR) começaram a soltar fogos de artifício pelo município de Campos dos Goytacazes. Um desfile de carros de adversários buzinando alto também se iniciou em frente a sua casa, alguns colocavam sapatos na janela em alusão ao apelido de Pezão. Ao mesmo tempo, amigos e assessores do candidato do PR deixavam a casa cabisbaixos ou chorando.
Garotinho também teve que aguentar a provocação dos vizinhos da casa da frente: residência do irmão dele, Nelson Nahim, candidato a deputado federal pelo PSD na coligação de Pezão e que exibia placas dele com o adversário do irmão na varanda.O irmão já tinha protagonizado outra saia justa pela manhã quando Rosinha, mulher de Garotinho e prefeita de Campos, foi votar na Universidade de Direito e os dois deram de cara com Nahim distribuindo santinhos dele e de Pezão no caminho. Rosinha chegou a cumprimentar o cunhado, enquanto Garotinho passou reto pelo irmão sem olhá-lo. Nahim e Garotinho estão brigados e não se falam desde 2011 devido a uma disputa política na prefeitura de Campos.


Ao final da apuração, Garotinho pediu a assessores para comunicar que não iria se pronunciar. O comunicado foi simplesmente que "o povo é soberano, escolheu e eu respeito". Integrantes da campanha dizem que ele preferiu não ligar para nenhum candidato no domingo, mas o "caminho natural" é realmente apoiar Crivella. Com informações do jornal  O Dia.

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