Menino relata agressão em creche em Porto Ferreira, SP.
São Paulo - A Justiça já decretou a prisão temporária de uma funcionária que foi flagrada ao agredindo vários alunos de 1 e 2 anos em uma creche em Porto Ferreira. Na última terça-feira (2), de acordo com informações do "G1", um pai colocou uma câmera na mochila do filho e registrou os ataques. A suspeita é pedagoga e trabalha na Prefeitura há três anos. Ela foi afastada e está foragida.
A família de uma criança que frequentou uma creche disse que não acreditava quando o menino de 4 anos contava, no ano passado, que sofria agressões. Após ver as imagens de agressões contra as crianças, o tratorista Sebastião Ferreira disse, na quinta-feira (4), que agora sabe que o neto falava a verdade. Segundo o avô, a criança contava para a mãe que a monitora judiava. “Ela me chacoalhava, colocava eu de castigo e batia na outra criança”, disse o menino.
O delegado responsável pelo caso, Miguel Capobianco, investiga se outras crianças do local também foram vítimas.
A Prefeitura abriu uma sindicância para apurar o caso e o prazo para a conclusão é de até 30 dias. José Roberto Carvalho, procurador jurídico do município, cita o princípio da ampla defesa como forma de dar oportunidade para que as funcionárias apresentem suas versões do ocorrido. "Elas vão ficar afastadas o tempo que for necessário para a apuração dos fatos", afirmou Carvalho.
A diretora do Departamento de Educação da cidade, Maria Regina Nery, descreveu o episódio como "um momento de extrema revolta e de vergonha". A direção da creche não se manifestou sobre o assunto. Reportagem na íntegra no G1.
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