Boeing 777-200, da Malaysia Airlines, foi abatido no ar; diz relatório.


O primeiro relatório sobre a queda do Boeing da Malaysia Airlines,  que caiu na Ucrânia causando a morte de 298 pessoas em julho, indica que o avião foi atingido por “numerosos objetos” que o "perfuraram" a "alta velocidade” e partiu-se em "pedaços", conforme informou o site 'Publico'. Essa descrição confere com a possibilidade do voo MH17 ter sido abatido por um míssil terra-ar Bulk."O Boeing 777-200 operado pela Malaysia Airlines partiu-se em voo, provavelmente em resultado de danos estruturais causados por um grande número de projéteis [que o atingiram] a grande velocidade [e] penetraram no avião a partir do exterior”, segundo o OVV, Conselho Holandês para a Segurança, encarregado do inquérito à queda do MH17.

O relatório de 34 páginas, divulgado quase dois meses depois do acidente, também informa que o Boeing 777-200 estava em boas condições para voar, era operado por uma tripulação qualificada e experiente e não havia problemas técnicos. "Não há indicações de que a queda do MH17 tenha sido causada por uma falha técnica ou por ações da tripulação", diz o texto.

O documento diz que o fato de o avião ter sido atingido por múltiplos objetos a grande velocidade "explica o abrupto fim dos registos de dados, a simultânea perda de contato com o controlo de tráfego aéreo e o desaparecimento do radar".

O Boeing explodiu no ar quando passava pela Ucrânia, durante voo entre Amsterdã e Kuala Lumpur no dia 17 de julho, matando todos os passageiros e tripulantes, dos quais 193 holandeses.

Kiev e as principais potências ocidentais acusaram os separatistas pró-russos de terem abatido o avião com um míssil fornecido por Moscou, mas o governo de Vladimir Putin nega qualquer envolvimento direto.

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Momento Verdadeiro | Com agências: Brasil, Reuters e Publico.

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