Assembleia de Deus troca Pr. Everaldo por Marina Silva.
De acordo com a publicação, parte do grupo espera externar um movimento que já ocorre nos vários templos da igreja, onde seus membros são orientados a votar na ex-senadora. Há até bordão: “Irmão por irmão, votem em quem pode ganhar a eleição.” Assim como Everaldo, Marina é da Assembleia de Deus.
Pastor Lelis Washington Marinhos, presidente do Conselho Político da CGADB, confirmou o encontro com os candidatos e afirmou que o fato de Marina pertencer à igreja “terá peso na decisão”.
Ainda segundo a reportagem, um estudo do cientista político Cesar Romero Jacob, da PUC-RJ, cruzando mapas e resultados das eleições de 2002, 2006 e 2010, mostrou que, onde a maioria era evangélica, o voto em Anthony Garotinho, Marcelo Crivella e Marina ficava acima da média. Ele considerou apenas escolhas dos grupos pentecostais e neopentecostais, indício de que, para este segmento, “irmão vota em irmão”.
Para o cientista político Paulo Baía, o fato de o segmento ser fragmentado e com interesses diversos. “É difícil que votem em bloco para presidente”, diz ele, para quem “é preconceito acreditar que fiéis aderem automaticamente ao candidato do pastor ou que escolham candidatos ao Executivo só por serem ‘irmãos’”.
A opinião é compartilhada pelo teólogo Marcos Botelho. Pastor da Igreja Presbiteriana, ele diz que não é regra alinhar voto pela religião do candidato. “Não pensamos e não agimos em grupo”, diz
Fonte: O DIA.
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