Trovão e mais dois são expulsos da Polícia Civil do Rio Janeiro.
Entre os primeiros policiais expulsos da Civil em decorrência da operação está um antigo conhecido dos cariocas, o Trovão, informa o jornal carioca. Considerado exemplo de eficiência na polícia, ele foi um dos autores do episódio que ficou conhecido como Chacina do Alemão, em 2007, em que 19 suspeitos de tráfico foram mortos. O inspetor, que já foi lotado na Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), foi acusado de negociar armas e informações, além de receber propina no valor de R$ 100 mil do tráfico de drogas.
De acordo com a reportagem, o inspetor foi flagrado em uma interceptação telefônica na qual reclama de um policial por ele não ter “entocado” dois fuzis apreendidos em uma operação. Pelo armamento, Trovão conseguiria R$ 150 mil.
Leonardo ficou conhecido pelo comportamento adotado durante operações da Polícia Civil. Com roupas camufladas e equipamentos utilizados por exércitos estrangeiros, ele tinha o costume de fumar charutos ao fim das incursões com o intuito de “espantar os males”. Trovão, que ganhou destaque nos jornais do Rio há sete anos durante a operação no Complexo do Alemão, também participou do documentário britânico Dançando com o Diabo.
Sobre a Operação Guilhotina - Foi desencadeada pela Polícia Federal no dia 11 de fevereiro de 2011, indiciou 45 pessoas, entre delegados e policiais civis e militares. O objetivo era desbaratar uma quadrilha de policiais acusada de vender armas e informações a criminosos, além de subtrair produtos de crime encontrados em operações, como ocorrido no processo de pacificação do Complexo do Alemão. Os agentes contavam com o apoio até de lanchas e helicópteros.
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As investigações foram iniciadas a partir de vazamento de informações numa operação conduzida pela PF em 2009, que tinha como principal objetivo prender o traficante Rupinol, que atuava na Favela da Rocinha junto de Nem, então chefe do tráfico. Nem, que está preso, pagava até R$ 100 mil para receber proteção e informações de operações.
As investigações foram iniciadas a partir de vazamento de informações numa operação conduzida pela PF em 2009, que tinha como principal objetivo prender o traficante Rupinol, que atuava na Favela da Rocinha junto de Nem, então chefe do tráfico. Nem, que está preso, pagava até R$ 100 mil para receber proteção e informações de operações.
Fonte: O DIA
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