Setor automobilístico está adotando regime de layoff devido queda nas vendas.
No início do ano, 1.053 funcionários foram demitidos no complexo industrial da GM em São José, que produz atualmente a picape S10 e o utilitário Trailblazer, além de motores e transmissões. Interrupções de contratos e paradas nas linhas de montagem automotiva tem sido rotina em 2014, devido à queda nas vendas e também nas exportações. A produção no setor recuou 17,4% na comparação dos sete primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2013. Na segunda-feira (25), a Volkswagen anunciou o início de um período de férias coletivas de dez dias para funcionários da fábrica da montadora em Taubaté.
A PSA Peugeot Citröen, cuja fábrica em Porto Real (RJ) operava em três turnos de produção até meados de 2013, segue trabalhando em dois períodos após programas de demissão voluntária e suspensões (“lay-offs”). O período mais crítico foi durante a Copa do Mundo, quando oito grandes fábricas paralisaram a produção ao mesmo tempo. A retomada está sendo tímida, com exceção das marcas que apresentaram lançamentos recentes, como a Ford (novo Ka).
O layoff foi adotado em julho na fábrica da Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo (SP). Desde então, 1.200 funcionários estão sem trabalhar. A montadora está negociando a suspensão de mais contratos além da redução de salários. Segundo o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer, ainda há excedente de 500 funcionários nas duas unidades. De acordo com o executivo, o único plano da montadora para corrigir esse excedente ainda é o PDV, que continua até o fim de novembro. Segundo a montadora, já houve 1.100 adesões. “Ninguém pensa em fechar fábricas. Iremos manter os investimentos e encontrar uma forma de manter as duas fábricas trabalhando.”
MV com Agências
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