Mais de 730 pinguins são achados mortos no RS.


Rio Grande do Sul - A morte de pinguins da espécie Malhães preocupa pesquisadores do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar). Em vistoria feita nesta semana, entre as praias de Tramandaí e Balneário Pinhal, 731 animais foram encontrados mortos, conforme noticiou o portal de notícias da Globo (G1).

De acordo com a reportagem, este é o maior índice desde 2012, quando a instituição iniciou as vistorias semanais. No total do ano, os pesquisadores já contabilizam 1.856 mortes, número que também ultrapassou 2013 (1755) e 2012 (1194).  Somente em agosto, 1342 pinguins foram achados sem vida.

O biólogo Maurício Tavares afirma que a grande maioria dos animais encontrados é jovem e, portanto, inexperiente. Não foram detectadas lesões externas ou manchas de óleo, o que leva os pesquisadores a acreditarem que a mortalidade é fruto do processo de seleção natural.  Porém, há outros fatores que também influenciam. “Sempre que temos eventos climáticos, cresce o número de mortes. Esse ano nós temos o El Niño, que deve atingir o Brasil. E há também o lixo nas praias. As pessoas podem ajudar muito os animais marinhos separando o lixo, fazendo a coleta seletiva. Dos pinguins que fazemos autópsia, de 40% a 50% têm resíduos plásticos no estômago”, aponta Tavares.

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De acordo com o Ceclimar, os meses de maior recebimento de pinguins no setor de reabilitação são julho e agosto, o que também indica a maior incidência dos animais nas praias gaúchas. A entidade avisa que, caso as pessoas encontrem espécies vivas na beira-mar, o correto é avisar os pesquisadores através do telefone (51) 3627-1309.

Fonte: G1

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