Linha de raciocínio do governo petista é ideológica ou eleitoreira?


Com grata satisfação, a sociedade brasileira recebeu a notícia que a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 13.022, pulicado no Diário Oficial esta semana. O dispositivo permite o porte de arma de fogo por guardas municipais.

Tal atitude resguarda a segurança de milhares de profissionais, pois é nítido que suas funções laborais podem comprometer a segurança deles e das respectivas famílias. Ao lidar com situações perigosas no horário do expediente, o guarda municipal se via refém de possíveis ameaças por parte de criminosos.

Feito os cumprimentos, cabe destacar a incoerência exercida pela Presidência da República. No dia 17 de junho, Dilma vetou o porte de arma aos agentes portuários, concedendo apenas para agentes penitenciários e guardas prisionais.

A contradição nos permite questionar: a qual linha de raciocínio que o governo segue? A ideológica ou a eleitoreira? Os que trabalham na segurança dos portos teriam a vida menos valiosa que os demais, ou não representam a mesma massa eleitoral formada pelos guardas municipais?

Esta é a síntese da equivocada segurança pública no Brasil. As autoridades atuais são guiadas por falácias e teses superadas, como o Estatuto do Desarmamento, e esquecem do primordial: proteger todos os cidadãos de bem e trabalhadores brasileiros.

(Fonte: Bene Barbosa é bacharel em direito, especialista em Segurança Pública e Presidente da ONG Movimento Viva Brasil. Foto: Guarda Municipal de Barra Mansa/Divulgação.)

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