Eduardo Jorge, do PV, apresenta programa de governo.
O programa, segundo Edurdo Jorge, foi construído de forma participativa e colaborativa, com sugestões coletadas em vários cantos do país. O programa aprimora as diretrizes que já foram apresentadas pelo partido em março deste ano e continua aberto a novas colaborações, informou. “É um projeto construído por muita gente e muitas entidades. Estamos lançando agora um programa ampliado ao que já foi apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral”, disse em entrevista à Agência Brasil.
De acordo com ele, o programa pensa o país não somente para quatro anos de governo. “Estamos preocupados com o Brasil daqui a quatro ou 30 anos. É um programa bastante amplo: tem coisas para se fazer já, coisas para fazer depois de amanhã e coisas que podemos esperar mais tempo, mas que já temos que apontar para onde ir”, explicou.
O programa é dividido em dez capítulos: Desenvolvimento Sustentável; Reforma Política; Mais Brasil, Menos Brasília; Economia Verde; Energia; Previdência Segura; Saúde, Educação e Cultura; Cultura de Paz; Desigualdade e Miséria; e Internacionalismo.
Entre os pontos destacados pelo candidato sobre o programa está a necessidade de mudar na matriz energética do país. “Temos que caminhar em direção a outras energias como a eólica, a das marés, da biomassa, do etanol e, principalmente, energia solar.”
Já no aspecto social, ele defende a redução das desigualdades no país e da jornada de trabalho. “O PV não se conforma e não se conformará com essa diferença brutal entre extrema riqueza e extrema pobreza. As duas são insustentáveis. Além de apoiar os programas de inclusão que a democracia trouxe nos últimos anos, o PV defende a redução da jornada de trabalho imediatamente de 44 horas para 40 horas semanais, caminhando para que, daqui a dez anos, a jornada seja de 30 horas semanais.”
Na área ambiental, Eduardo Jorge destacou a importância de se mudar o padrão da agricultura brasileira. “O Brasil é muito dependente dos agrotóxicos e de uma agricultura que invadiu, desmatou e poluiu áreas de proteção permanente. Temos que ter uma política que evolua para uma agricultura limpa e que apoie a agricultura familiar, próxima das cidades, e que produza de forma limpa e orgânica”.
Fonte: Agência Brasil.
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