Doadores de Pezão foram beneficiados pelo governo em contratos que somam R$ 5,4 bi.
Segundo a publicação, um levantamento feito pelo gabinete do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) mostrou que oito empresas tiveram reajustes de contratos, reconhecimentos de dívidas pendentes, foram dispensadas de licitação ou receberam comodato — tipo de empréstimo que autoriza uma empresa a usar uma área pública por um determinado período.
De acordo com a primeira parcial de prestações de contas das campanhas entregues à Justiça Eleitoral, as construtoras Ipê Engenharia, Queiroz Galvão, Colares Linhas S.A., OAS S.A, Carioca Christiani Nielsen Engenharia S.A., Hécio Gomes Engenharia e as empresas Almeida e Filho Terraplanagens Ltda. e JBS S.A. doaram, juntas, R$ 14.490.000 ao comitê financeiro único do PMDB — o que representa 97% do total arrecadado pelo diretório regional do partido este ano.
O comitê repassou R$ 5.530.690 para a campanha de Pezão, que recebeu ainda R$ 255 mil da empreiteira Queiroz Galvão.
O PSOL solicitou, nesta segunda-feira, que a Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) e a Procuradoria Regional Eleitoral investiguem a coincidência entre os atos do governo e as doações aos comitês do PMDB e de Pezão. "Isso merece ser investigado, pois pode ter havido favorecimento ao Pezão e a seu partido" — cobrou Freixo.
OUTRO LADO: Procurada, a equipe de campanha de Pezão afirmou “cumprir rigorosamente todas as determinações da Justiça eleitoral”.
Fonte: J. Extra | Foto: Facebook/Pezão
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