Rússia contesta acusações dos EUA sobre queda de avião malaio.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia manifestou “perplexidade ao ver representantes oficiais de certos países apressarem-se em fornecer suas versões da catástrofe, influindo assim no prosseguimento do processo”.
Na sexta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o avião malaio foi abatido por um míssil disparado de uma zona controlada por separatistas pró-russos. Enquanto isso, continuam a ser emitidas acusações mútuas por autoridades ucranianas e pelos rebeldes que controlam parte do Leste do país.
“Mesmo antes do início do inquérito sobre a catástrofe, a Casa Branca já estabeleceu claramente quem é culpado”, escreveu na sua conta do Twitter o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozine.
O diário Moskovski Komsomolets citou neste sábado um especialista militar que assegura a incapacidade dos rebeldes simpatizantes dos russos para usar um sistema da complexidade do míssil Buk, suspeito de ser a arma na origem da tragédia.
O jornal Komersant adiantou, por sua vez, que os estragos provocados pelo míssil no avião são semelhantes aos registados por um avião comercial russo atingido por erro por um míssil do Exército ucraniano em 2001, que provocou a morte de 78 passageiros. No acidente de quinta-feira, morreram 298 pessoas.
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Fonte: Agência Lusa.
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