Polícia prende suspeito de chefiar venda ilegal de ingressos.
Whelan, que foi preso no hotel Copacabana Palace, é apontado como a ligação entre a Fifa e uma organização que desviava e comercializava ingressos da Copa do Mundo. A polícia colheu gravações autorizadas, com centenas de ligações telefônicas que comprovam o vínculo entre o executivo e o franco-argelino Lamine Fofana, integrante da quadrilha preso na semana passada.
Whelan saiu detido do hotel pelos fundos e foi levado à delegacia. Com mandado de busca e apreensão, a polícia fluminense encontrou no quarto do executivo cerca de cem ingressos.O diretor da Match não é um funcionário da Fifa, mas mantém ligação direta com a entidade. Além da exclusivdade na venda de camarotes e pacotes corporativos, a empresa tem exclusividade no credenciamento de hotéis. A empresa Infront Sports & Media, uma das acionistas da Match, é presidida por Phillip Blatter, sobrinho de Joseph Blatter, o presidente da Fifa. A companhia dele detém 5% da responsável pela venda de pacotes corporativos.
O delegado responsável pela investigação, Fabio Barucke, da 18ª DP (Praça da Bandeira), disse que chegou ao nome do diretor da Match com a colaboração do advogado José Massih, um dos 11 presos sob suspeita de integrarem a quadrilha. "Ele foi imprescindível para chegarmos nessa pessoa. A Fifa enviou a lista dos credenciados, que bateu com as declarações dele", disse o delegado.
Entre os 11 presos está o franco-argelino Lamine Fofana, que inicialmente foi apontado como chefe da quadrilha. Conforme a polícia, Whelan seria o dono do celular oficial da Fifa que recebia ligações de Fofana interceptadas em centenas de gravações autorizadas pela Justiça na operação batizada de Jules Rimet.
Fonte: Portal A Tarde
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