Especialista em 'ebola' de Serra Leoa morre após ser infectado.
De acordo com informações divulgadas pela agência 'Reuters', há grande esforço para conter a doença, mas mesmo com ajuda internacional que inclui desde médicos a equipamentos de segurança, a taxa de mortalidade da epidemia atual é de cerca de 60%, embora a doença possa matar até 90% dos infectados. Acredita-se que o ebola tenha matado 672 pessoas em Guiné, Libéria e Serra Leoa desde que o surto começou, em fevereiro, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A doença contagiosa, que não tem cura conhecida, tem sintomas que incluem vômitos, diarreia e hemorragia interna e externa.
Khan, de 39 anos, saudado como um "herói nacional" pelo Ministério da Saúde, havia sido transferido para uma enfermaria gerida pela instituição Médicos Sem Fronteiras no extremo norte de Serra Leoa. Ele morreu na tarde desta terça-feira, menos de uma semana depois que o diagnóstico foi anunciado, e no mesmo dia em que o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, deve visitar o centro de tratamento do médico na cidade de Kailahun, no nordeste."É uma grande e irreparável perda para Serra Leoa, já que ele era o único especialista do país em febres hemorrágicas virais", disse o médico-chefe, Brima Kargbo.
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