Dezenove pessoas são presas em operação da Polícia Civil do Rio.
Rio de Janeiro - Dezenove pessoas foram presas em uma operação da Polícia Civil. Entre os presos a ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, 28 anos, conhecida como Sininho, além de professores e advogados. Segundo a Polícia, todos eles planejam ataques com artefatos explosivos durante protestos marcados para este fim de semana na capital Fluminense.
De acordo com informações da 'Globo News', a investigação começou em setembro do ano passado. Ao todo foram 26 mandatos de prisão expedidos, 17 foram cumpridos, outras 9 pessoas estão foragidas. Os policiais também cumpriram 2 mandados de apreensão de adolescentes e fizeram duas prisões em flagrante. Entre o material apreendido, uma arma de fogo, gasolina, sinalizador, bandeiras, mascaras e jornais.
O inquérito corre em segredo de justiça, mas de acordo com os delegados, a investigação apontou que os presos se reuniam e planejavam atos violentos nas manifestações. Questionados pelas prisões terem acontecido um dia antes da final da Copa do Mundo, os delegados disseram que os mandados de prisão só foram expedidos pela justiça ontem. "O êxito dessa operação com o material que foi arrecadado hoje com a prisão de grande parte das pessoas que foram identificadas pode ter conseguido evitar uma série de atos de violência que esta quadrilha pretendia desencadear senão no dia de hoje, especialmente no dia de amanhã," disse o delegado Fernando Veloso, Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Os mandados de prisão são temporários e valem por cinco dias. Os presos foram indiciados por formação de quadrilha armada. A pena vai de 1 a 3 anos de prisão.
Elisa Quadros foi apontada como líder do movimento que planejava as ações violentas nas manifestações. "A organização tem seu líder, sua mentora, que seria "Sininho". Ela reuniu todos esses movimentos, protestos, organizações para praticar atos de vandalismo," disse a delegada Renata Araújo.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) , Marcelo Chalreo, disse que as prisões violam o direito de manifestações. "Uma prisão absolutamente ilegal. Absolutamente infundamentada ... Que tem o claro intuito de intimidar aqueles que querem se manifestar, querem se expressar, contra a Copa do Mundo, ou, contra a política governamental de um modo geral."
Ainda de acordo com informações da Globo News, os presos devem passar à noite na Cidade da Polícia no Rio e só amanhã serão levados para uma unidade prisional.
(*) Redação do Momento Verdadeiro/Com informações da Globo News.
(*) Redação do Momento Verdadeiro/Com informações da Globo News.
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