Advogada tem pernas queimadas por chapa quente em restaurante.


Bahia (Juazeiro) - Um almoço familiar deixou marcas na advogada Hiale Maria Mascarenhas, de 37 anos. Reunida com oito parentes no restaurante China Real, localizado na orla da cidade, a profissional foi atingida nas pernas por uma chapa quente, que deslizou da bandeja de um garçom. A vítima deixou o local com queimaduras de segundo e terceiro grau, além de diversas privações. Ela conta que já passou por dois exames de corpo de delito e que foi ouvida na delegacia local nesta terça-feira (29). A informação é do portal G1.

De acordo com a publicação, o acidente ocorreu no dia 22 de junho. Entretanto, a advogada resolveu relatar ao portal de notícias da Globo, nesta terça-feira, para "que sirva de alerta [para os frequentadores de restaurantes]". "Estavam nove pessoas na mesa. Quatro eram adolescentes e dois deles estavam do meu lado", disse, alertando sobre a possibilidade de o material quente ter ferido ainda mais pessoas. Segundo a advogada, o acidente ocorreu por imprudência do garçom. "Ele fez a coisa mais improvável. O mais prudente seria ele pedir espaço [para servir], mas ele veio com uma mão muita baixa entre eu e meu sobrinho. A bandeja estava cheia. Até mesmo pelo peso, ele deve ter se desequilibrado e a chapa virou nas minhas coxas. Eu estava de short. A chapa grudou na perna. Eu não podia saltar, porque tinhas dois adolescentes do meu lado. Me afastei da mesa e derrubei no chão.  Eu não conseguia nem gritar, nem chorar. Começou a arder depois", contou Hiale.
Acompanhada por especialistas desde o dia do acidente, ele contou que não pode tomar sol pelo período de seis meses a um ano, como também está limitada a usar apenas vestidos. Além disso, Hiale disse que já gastou em torno de R$ 1.200 com pomadas e tratamento para as queimaduras. "O fato envolve dano estético e material. Estou reunindo os documentos", afirmou, sobre a iminência de abertura de processo. Segundo Hiale, o proprietário do restaurante tem todos os contatos dela e nunca entrou em contato para dar suporte após o ocorrido.

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OUTRO LADO: O proprietário do restaurante, Antônio Vilar, afirmou que ofereceu suporte à advogada desde quando ocorreu o acidente. "Na hora em que ela foi queimada, eu não estava e quando voltei ela já tinha sido levada pela família para o hospital. Depois eu conversei com ela e com o pai dela e disse que eu ajudaria com as despesas, mas ela nunca retornou", afirmou. Ele disse ainda que o garçom que derrubou a chapa quente em cima da advogada foi suspenso por três dias, mas continua trabalhando no estabelecimento. 

Fonte: G1

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