Metroviários suspendem greve e pedem o cancelamento das demissões.


São Paulo - Os metroviários decidiram nesta segunda, dia 9 de junho, suspender até quarta-feira (11) a greve no Metrô. A decisão ocorreu após o movimento ser considerado abusivo pela Justiça do Trabalho e 42 funcionários serem demitidos pelo governo. Foram cinco dias de paralisação, a mais longa na história do Metrô. A retomada ao trabalho deve ser feita, progressivamente, logo após o fim da assembleia desta noite, conforme informou o portal de notícias da Globo (G1).

Um porta-voz do Sindicato dos Metroviários disse à Reuters que a entidade continuará negociando a revogação da demissão de 42 funcionários, acrescentando que, se um acordo não for alcançado, a categoria voltará a cruzar os braços na quinta-feira, dia do jogo entre Brasil e Croácia, na capital paulista. "Suspendemos a greve neste momento, vamos continuar negociando a questão das demissões e convocamos uma nova assembleia para o dia 11 à tarde”. 

Metrô de São Paulo diz que demitirá 60 por greve.

Um nova assembleia foi marcada para quarta-feira. Os sindicalistas devem discutir se retomam a greve caso não consigam negociar o cancelamento das demissões.

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Justiça - O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informou no fim da tarde que o Ministério Público do Trabalho (MPT) protocolou pedido de execução da multa estipulada pela Justiça contra o Sindicato dos Metroviários.

O sindicato recebeu multa de R$ 100 mil por dia de paralisação quando não manteve 100% da frota no horário de pico. Além disso, outros R$ 500 mil por dia devem ser cobrados porque os funcionários não retornaram ao trabalho após a greve ser julgada abusiva no domingo (8).

Fontes G1 e Reuters.

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