Polícia indicia pai, madrasta e amiga por morte de Bernardo Boldrini.
Caso Bernardo Boldrini - A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul indiciou o médico Leandro Boldrini, sua mulher, Graciele Ugulini e a assistente social Edelvania Wirganovicz pela morte do menino Bernardo Boldrini, de apenas 11 anos. Eles foram indiciados por suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A polícia também considerou que o crime aconteceu por motivo fútil e mediante pagamento de recompensa.
O Ministério Público deve entregar a denúncia ao juiz que vai dar continuidade a este caso. O único caso que a Polícia Civil continuará investigando é o suposto envolvimento do irmão da assistente social Edelvania Wirganovicz, Evandro Wirganovicz. Ele teve a prisão temporária durante 30 dias decretada pelo juiz da Comarca de Três Passos.
A Polícia apresentou a prova testemunhal, que seriam os cem depoimentos que foram tomados, sendo que grande parte informa a desarmonia familiar e o descaso do pai e da madrasta com a vítima. A prova pericial que a policia tem é o auto da necropsia, já que as analises toxicológicas comprova a existência do medicamento Midazolam no corpo do Bernardo. E tem também a prova documental, que é a comprovação da aquisição dos materiais utilizados para pratica do delito. A nota fiscal da soda cáustica, o receituário do medicamento Midazolam e o testemunho da compra das ferramentas, a cavadeira e a pá que foram utilizados na ocultação do cadáver. A polícia também tem vários vídeos da vítima, as imagens teriam sido captadas no dia do crime, de acordo com informações da Globo News.
Bernardo Boldrini morava em Três Passos, no Rio Grande do Sul, e desapareceu na tarde do dia 4 de abril. Dez dias depois, foi localizado em uma cova rasa em um matagal na cidade de Frederico Westphalen. Acompanhe nossas atualizações pelo Facebook e Twitter.
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