Pedreiro é espancado e morre após ser confundido com estuprador.
Homem é confundido com estuprador e morre espancado em Campo Grande. A Polícia Civil tenta identificar os suspeitos. Foi mais um caso de justiça com as próprias mãos, de acordo com o Boletim de Ocorrências, ele teria sido confundido com estuprador.
Parentes de Hugo Neves Ferreira, de 45 anos, ainda não conseguiram entender o que aconteceu com o pedreiro. "Ele não é estuprador. Ele é um homem trabalhador. Tem a família dele. Não sei o que aconteceu que levou ele a pular o muro", contou dona Rosa Correa, mãe da vítima em entrevista à Globo News.
De acordo com testemunhas, Hugo teria sido confundido com um estuprador porque estava nu no meio da rua. O crime aconteceu na última quarta-feira na casa dele no Jardim Aero Rancho.
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O pai da vítima, senhor Bruno Ferreira, disse que ele estava bêbado e brigou com a mulher com que era casado a catorze anos. "Ele estava vindo com um pedacinho de pau. Aí eu falei com ele. O que está fazendo? Aí ele voltou ... Eu falei vai dormir rapaz. Aí ele entrou ...," relatou o pai.
O pai da vítima, senhor Bruno Ferreira, disse que ele estava bêbado e brigou com a mulher com que era casado a catorze anos. "Ele estava vindo com um pedacinho de pau. Aí eu falei com ele. O que está fazendo? Aí ele voltou ... Eu falei vai dormir rapaz. Aí ele entrou ...," relatou o pai.
Mas ele não voltou para residência que fica nos fundos do terreno do pai, Hugo pulou o muro onde mora a irmã, e depois pulou o muro da casa dela. Todas as roupas ficaram penduradas na grade. Após pular a grade, ele caminhou por alguns terrenos baldios e algumas ruas do bairro. Quando foi abordado por dois homens que começaram o espancamento. Uma testemunha viu tudo e tentou ajudar o pedreiro que mesmo machucado conseguiu voltar para casa. Um tempo depois, Hugo foi levado para o hospital e acabou morrendo. Ele teve ferimentos no rosto, ombros, tórax e nas partes íntimas, conforme informou o repórter Rodrigo Grando, da Globo News.
O caso está sendo investigado Polícia Civil. O delegado João Reis disse que ainda não há retrato falado de nenhum estuprador que teria gerado o engano.
"A linha de investigação da Polícia Civil trabalha com a hipótese de homicido doloso, que a vítima teria sido confundida com um possível estuprador. A equipe da Polícia Civil está na rua trabalhando para identificar esses agressores," disse o delegado João Reis. Acompanhe nossas atualizações pelo Facebook e Twitter.
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