Grupo grevista que paralisou ônibus em SP é investigado pelo MP.
Greve de ônibus em São Paulo - O Ministério Público (MP-SP) e a Polícia Civil de São Paulo informaram nesta quarta-feira (21) que investigam a eventual responsabilidade de sindicalistas, motoristas e cobradores grevistas que na terça-feira (20) paralisaram ônibus e bloquearam 16 dos 28 terminais urbanos, afetando cerca de 200 linhas, de acordo com informações do G1. A paralisação ocorre desde a manhã de terça-feira e continua nesta quarta-feira, prejudicando passageiros e o trânsito.
O MP ainda instaurou inquérito para apurar se a Polícia Militar (PM) foi omissa porque teria descumprido decisão judicial para desbloquear vias e garantir a circulação de ônibus. Procurado pelo G1, o comandante da PM, coronel Benedito Roberto Meira, negou que a corporação tenha sido omissa por não conseguir fazer as conduções circularem. “A PM está fazendo seu papel, mas não posso permitir que um policial militar suba no ônibus, pegue o volante e tire ele da via”, rebateu o coronel. “Isso é trabalho da CET [Companhia de Engenharia de Tráfego, da Prefeitura], que possui guinchos para isso. A PM pode garantir a segurança dos agentes, isso sim".
De acordo com o comandante, o Comando de Policiamento Copa (CPCopa) foi deslocado para reforçar a segurança nos terminais de Metrô e trens da capital.
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) José Valdevan Santos, o Noventa, negou na terça-feira que a greve tenha sido orquestrada pela atual diretoria sindical. Segundo ele, o movimento grevista está sendo feito por dissidentes sindicais da antiga diretoria, que perdeu a reeleição em 2013. Os grevistas não concordaram com o acordo firmado entre a atual gestão e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), que fixou reajuste salarial de 10% - estariam querendo 33%.
Fonte: G1 - Foto: Arquivo/Momento Verdadeiro.
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