Garotinho nega envolvimento com líder de movimento grevista no Rio.

Greve de ônibus no Rio de Janeiro. Segundo informações divulgadas pela Rádio Tupi, surgiram rumores que o senhor Hélio Alfredo, um dos líderes do movimento grevista, que é  filiado ao Partido Ecológico Nacional (PEN), teria ligações com pré-candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, o deputado Anthony Garotinho

Outro Lado - "Eu não tenho absolutamente nenhum envolvimento nessa greve, assim como não tive na greve dos garis, nem em nenhuma outra. Discussão entre trabalhador e empregado deve ser resolvido entre eles. Eu sou contra o aparelhamento dos sindicatos por partidos políticos. Essa é uma posição minha. Eu acho que os trabalhadores tem o direito de lutar pelos seus salários. Mas isso é uma discussão entre os trabalhadores e os donos de empresa, seja empresa de ônibus, empresa de comunicação, seja qualquer tipo de empresa. Então eu quero frisar que eu não tenho nenhuma vinculação com esta greve. Não participei dela. O rapaz, conforme ele mesmo diz, é filiado ao PEN, não é o PR (Partido da República), partido que eu sou presidente estadual e pré-candidato ao Governo do Estado", disse Garotinho no programa "Super Debate", da Rádio Tupi.

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Comentários

  1. que bom que agora estão deixando ele falar antes não era assim VOLTA GAROTINHO

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  2. Envolvimento
    As acusações contra a Turma do Chuvisco atingiram em cheio Anthony Garotinho, então uma força política em ascensão. Às primeiras denúncias, somou-se mais tarde a suspeita de que o governador e mais tarde secretário de Segurança Pública na gestão de sua mulher, Rosinha Garotinho, acobertou ações de um grupo de policiais que, encastelados na chefia da Polícia Civil, barbarizou o Rio de Janeiro cometendo atos ilícitos variados.
    O que aconteceu
    Em agosto de 2010 foi condenado pela Justiça Federal a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha. A pena foi revertida em prestação de serviço à comunidade, e proibição de exercer cargo público e mandato eletivo, com a possibilidade de recorrer em liberdade. A decisão, de primeira instância, não foi alcançada pela Lei da Ficha Limpa. No mesmo ano, disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo PR e obteve votação recorde. Três anos depois, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o deputado federal e a mulher dele, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), por suspeita de envolvimento com o desvio de 650 000 reais do estado do Rio de Janeiro.

    Conforme a denúncia de Gurgel, o casal teria participado das irregularidades com o objetivo de obter recursos para financiar a pré-candidatura do político à Presidência da República em 2006. Na época, Rosinha governava o Rio de Janeiro. Segundo as investigações, o problema teria começado em 2003, quando o governo do Rio contratou, mediante dispensa de licitação, a Fundação Escola de Serviço Público (FESP) para fornecer mão de obra terceirizada ao estado. A FESP subcontratava Organizações Não Governamentais (ONGs) para executar os serviços. REPORTAGEM DA VEJA

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