Disputa eleitoral dá o tom dos discursos no Dia do Trabalho.


Disputa eleitoral dá o tom dos discursos no Dia do Trabalho. O 1º de maio mobilizou centenas de milhares de trabalhadores em duas grandes comemorações. O ato da CUT, central sindical ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT) aconteceu no Vale do Anhangabaú no Centro da Cidade. A Força Sindical fez sua festa na Praça Campo de Bagatelle na Zona Norte de São Paulo. 

Não faltaram os shows de músicas e o aguardado sorteio de carros. O 1º de maio em ano eleitoral, no entanto, se transformou em ato político. De um lado presidenciáveis da oposição criticando o governo e do outro ministros defendendo a presidente Dilma Rousseff. A oposição criticou o pronunciamento feito ontem à noite pela presidente em que ela anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda (IR), o aumento de 10% no Bolsa Família e a manutenção da política de valorização do salário minimo
Para os pré-candidatos, Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Dilma fez uso eleitoreiro da cadeia de rádio e televisão. "Extremamente marqueteiro.Querendo se apropriar de um sentimento que é extremamente amplo na sociedade brasileira que quer mudanças", disse Aécio Neves. "Eu lamento que a senhora presidenta da República coloque no horário tão importante, que é a fala da chefe da nação, questões que não foram resolvidas ao longo do seu governo", criticou Campos.

O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, defendeu Dilma."Vocês viram ontem à noite o pronunciamento corajoso da presidenta Dilma". Nesse momento o secretário foi interrompido por vaias, mas ele continuou seu discurso: "não importa vaias, ela é democrática. Nós continuaremos lutando pelos trabalhadores do Brasil. Nós continuaremos lutando por uma transformação que vocês estão acompanhando", disse o secretário.

Assim que a temperatura política baixou, a música voltou a dar o tom para a festa, e os shows prosseguiram até o final da tarde. 

O Palácio do Planalto declarou que o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff foi uma prestação de contas das atividades do governo em defesa dos direitos dos trabalhadores. Com informações da Globo News.

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