Justiça começa ouvir testemunhas do caso Santiago Andrade.
O cinegrafista Santiago Andrade morreu, em fevereiro, dias depois de ser atingido por um rojão, na cabeça, quando cobria uma manifestação, no Centro do Rio. Fábio Raposo e Caio Silva de Souza assumiram que acenderam o artefato, mas afirmaram que não tinham a intenção de ferir ninguém. Outro depoimento foi o de Carlos Henrique Omena da Silva, ex-funcionário do Hospital Rocha Faria, onde Caio trabalhava. Carlos disse que Caio ligou para ele logo depois do crime: “Ele falou que achava que tinha feito uma besteira”. Os depoimentos de outras duas testemunhas de acusação estão marcados para o início de maio. Depois serão ouvidas as seis testemunhas de defesa.
Segundo a reportagem, o delegado Maurício Luciano, responsável pelas investigações, falou sobre as características de Fabio e Caio, que, segundo ele, se conheciam de outras manifestações e dividiam tarefas nos protestos.
O advogado de Caio e Fábio pediu a revogação da prisão deles, alegando que eles não apresentam perigo para a sociedade. Mas o pedido foi negado.
A família do cinegrafista da TV Bandeirantes preferiu não acompanhar a audiência.O interrogatório dos réus ainda não tem uma data definida. Depois de ouvir todos os depoimentos, o juiz Murilo Kiling vai decidir se Fabio e Caio serão julgados por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Neste caso, os dois irão a júri popular, segundo informou o "JN", da "TV Globo".
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