Presidente de Uganda assina projeto de lei anti-gay.
O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, assinou um projeto que pune os homossexuais com prisão perpétua. A lei prevê punição até para quem souber que uma pessoa é homossexual e não denunciar as autoridades.
O projeto de lei anti-gay é cercado de polêmica, a primeira versão, que foi apresentada ao parlamento em 2009, previa a pena de morte para atos homossexuais.
Ao comentar sobre a lei anti-gay, nesta segunda-feira, dia 24 de fevereiro, o presidente de Uganda adotou um tom familiarizado. Yoweri deixou a entender que a recente controvérsia sobre a homossexualidade é resultado da influência das civilizações ocidentais, que segundo ele, tenta impor seu modo de vida ."Queremos trabalhar com o Ocidente, mas eles não podem nos forçar a fazer algo assim , que é fundamentalmente errado , " disse Yoweri Museveni aos jornalistas.
Yoweri Museveni disse que a lei é necessária para parar o "imperialismo social" do Ocidente, que segundo ele, promove o homossexualismo na África. Ele explicou que pensava que a homossexualidade era uma "anormalidade" genética , mas agora ele está convencido que é uma escolha feita por indivíduos que podem tentar influenciar os outros. A assinatura da Lei foi testemunhada por funcionários do governo, cientistas e imprensa.
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Para alguns críticos, Museveni assinou esse projeto de lei na esperança de conquistar o apoio político do Movimento de Resistência Nacional para disputar a próxima eleição presidencial em 2016.
(Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro)
Para alguns críticos, Museveni assinou esse projeto de lei na esperança de conquistar o apoio político do Movimento de Resistência Nacional para disputar a próxima eleição presidencial em 2016.
(Washington Luiz, repórter do Momento Verdadeiro)
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