Ministério nega que apagão tenha relação com alta do consumo de energia.


O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, descartou que a falha registrada na tarde desta terça-feira (4), e que provocou apagão em parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Tocantins, no Norte, esteja relacionada com o aumento do consumo de energia nas últimas semanas, provocado pelo calor.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia apontou, durante a entrevista coletiva desta terça, que não houve “desligamento descontrolado” e que a interrupção no fornecimento de energia foi provocada por um sistema automático que atua na rede de transmissão de energia elétrica e impede que uma falha cause problemas maiores. “Aparentemente, o sistema funcionou como deveria funcionar. Poderia ter acontecido [interrupção no fornecimento de energia] como em outros eventos, como quando apagou o Nordeste todo”, disse Zimmermann. 

Zimmermann disse ainda que o sistema de energia brasileiro é “complexo”, conta com mais de 100 mil quilômetros de linhas de transmissão, e que falhas como a registrada nesta terça “ocorrem, apesar de trabalharmos com nível de confiabilidade muito alto”. “[A falha no fornecimento de energia registrada nesta terça] não tem nada a ver com estresse do sistema”, disse Zimmermann durante entrevista coletiva na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília.

No início da entrevista, o secretário-executivo afirmou que não existe risco de faltar energia no país devido à falta de chuva e queda no nível dos principais reservatórios de hidrelétricas. "Esse aspecto conjuntural agravado [falta de chuva] é um processo que um sistema como o nosso é planejado para lidar”, disse.

Em entrevista à GloboNews, Zimmermann disse ainda que o sistema está equilibrado e que "foi planejado para aguentar condições muito piores" do que a atual, de pouca chuva.
O discurso repete o do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que afirmou na segunda-feira (3) que é “zero” o risco de faltar energia no país por conta da queda no nível dos reservatórios de hidrelétricas.

Aproximadamente 880 mil pessoas ficaram sem luz no Rio de Janeiro, segundo informações das concessionárias que atendem ao estado, Light e Ampla.
A Light informou que interrompeu o fornecimento de energia em bairros do Subúrbio e Zona Oeste do Rio e Baixada Fluminense, a pedido do ONS.


(*) Com informações do G1

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