Arena da Baixada foi confirmada como palco para a Copa do Mundo.
"Curitiba reconfirmada como sede, com base nas garantias financeiras, compromisso de todas as partes e progresso feito", publicou o dirigente em sua conta da rede social Twitter, minutos antes de uma entrevista coletiva realizada em Florianópolis, na véspera do seminário que reunirá os treinadores das 32 equipes que disputarão o Mundial, de 12 de junho a 13 de julho.
Valcke, porém, fez questão de salientar que muito trabalho ainda precisava ser feito. "Será uma corrida apertada contra o tempo e o esforço coletivo de todas as partes envolvidas em Curitiba deve continuar em ritmo forte", acrescentou. Em 21 de janeiro, o secretário-geral tinha dado um ultimato até a data desta terça-feira para que "avanços significados sejam observados". A exclusão de Curitiba teria sido um enorme baque para o governo da presidente Dilma Roussef, que promete ao mundo organizar a "Copa das Copas".
O país já teve sua imagem desgastada por vários atrasos, não apenas nas obras dos estádios, mas também nos aeroportos e nas infraestruturas de mobilidade urbana, em meio a um contexto social tenso, com a onda de manifestações que desde junho protestam contra a má qualidade dos serviços públicos e os gastos acarretados pela organização da competição.
De acordo com a Secretaria local da Copa (Secopa), as obras estão 90% concluídas. Desde o ultimado de Valcke, o número de operários subiu de 980 para 1.380. A construção do teto e dos vestiários está em fase de finalização e o número de assentos instalados subiu de 2.000 para 15.000, enquanto o gramado já foi plantado e está sendo regado.
A menos de quatro meses do início da competição, outros três estádios ainda estão em obras. São eles a Arena Pantanal, de Cuiabá, o Itaquerão, de São Paulo, e a Arena da Amazônia, de Manaus. O prazo inicial estipulado pela Fifa para a entrega dos 12 estádios era o dia 31 de dezembro.
Fonte: Terra
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