"Estão brincando com a nossa vida", diz usuário da SuperVia.

Passageiros da SuperVia se revoltavam na manhã desta quarta-feira (22) com a confusão nas estações de trem, causada pelo descarrilamento de composições na altura de São Cristóvão, Zona Norte do Rio. Uma das reclamações dos usuários era a falta de satisfação e aviso da SuperVia. Há ainda usuários reclamando que tiveram que caminhar mais de uma hora entre estações. “Estão brincando com a nossa vida”, afirmou um passageiro que estava na estação de São Francisco Xavier, um dos locais mais tumultuados.

Como mostrou o Bom Dia Rio, houve princípio de tumulto nas estações porque a concessionária apresentou dificuldade para devolver o valor do bilhete para os passageiros logo após o descarrilamento. Depois de confusão, houve distribuição de um bilhete de restituição para reembolso, na estação de São Francisco Xavier. No entanto, para pegar esse tíquete especial, usuários também enfrentaram confusão.


"Estava muito tumulto para pegar esse bilhete, e eu não peguei. A situação está muito cheia. É difícil, porque a gente sai pra trabalhar, acorda cedo, a gente quer fazer nosso trabalho e quando conseguimos chegar, às vezes a chefia não consegue entender”, contou outro usuário. Os passageiros diziam ainda que a SuperVia não avisou que o trem estava com problemas para as pessoas que compravam o bilhete, acreditando que completariam a viagem.

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"A SuperVia não está com nada. Eu acordo 3h40. Se eu não tenho o Riocard, como muitos que vêm de lá, e a nossa passagem é muito cara, como fica o ser humano no meio da rua? Vamos ter que pedir esmola! Vamos ter que pedir carona! Como fica a minha volta para casa? Eles não avisaram nada e não deram informação quando eu embarquei. É falta de respeito com o ser humano", exclamava outra passageira, que mora em Piabetá e trabalha em Engenho de Dentro.

Na saída da estação de trem São Francisco Xavier, um funcionário da SuperVia entrega um papel de restituição para que os passageiros possam ter o dinheiro volta. O vigilante Leandro da Silva conta que ficou 40 minutos dentro da composição parada. "Foi tudo muito rápido. O trem parou mas ninguém deu nenhuma informação pra gente. É um desrespeito com o cidadão", desabafou.

(*) Fonte: G1.

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