Com doodle, Google faz homenagem a feminista francesa Simone de Beauvoir.
O Doodle que o Google exibe em seu site de pesquisa nesta quinta-feira, 09 de janeiro, celebra os 106 anos de Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir. É dela uma das principais frases do movimento feminista: “Não se nasce mulher, torna-se mulher.”
No dia 09 de janeiro de 1908, segundo informações publicadas na enciclopédia livre Wikipédia, nascia em Paris, na França, Simone de Beauvoir.
Segundo a publicação, Simone de Beauvoir foi uma escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. E escreveu romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e uma autobiografia.
Simone de Beauvoir era a mais velha das únicas duas filhas de Georges Bertrand de Beauvoir, um advogado em tempo integral e ator amador, e Françoise Brasseur, uma jovem mulher de Verdun. Nasceu em Paris como Simone (então um nome pomposo que seu pai gostava)-Lucie (por sua avó materna)-Ernestine (por seu avô paterno, Ernest-Narcisse) -Marie (pela Virgem Maria) Bertrand de Beauvoir (ela foi orientada quando criança a dar seu nome como simplesmente "Simone de Beauvoir")
As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo.
Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como: O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954), obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima.
As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).
Entre seus ensaios críticos cabe destacar: O segundo sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade que naquela época a obra levantou inúmeras polêmicas. Uma das principais acusações é que Simone ridicularizava os homens.; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.
(*) Com Agências
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