Banco do Vaticano, instituição atingida por escândalos, terá nova comissão.
O Papa Francisco substituiu por completo a comissão de cardeais encarregada de supervisionar o controvertido Instituto para as Obras Religiosas (IOR), que equivale ao Banco do Vaticano, e nomeou uma nova equipe, informou nesta quarta-feira (15) a Santa Sé. Entre os que deixam o órgão está o brasileiro Dom Odilo Sherer.
A decisão foi anunciada poucos dias antes de ser divulgado um relatório com as reformas que serão aplicadas na entidade, envolvida por anos em escândalos de lavagem de dinheiro e intrigas internas.
Desde que começou seu pontificado, em março do ano passado, o papa argentino fez de suas prioridades a reforma do banco do Vaticano, acusado também de corrupção. A nova comissão, que deve supervisionar as atividades econômicas e a situação jurídica da entidade, permanecerá no cargo por cinco anos.
Uma investigação da procuradoria de Roma, revelada pela imprensa, mostrou que por algumas das 19 mil contas do banco, que pertencem tanto a religiosos como laicos que trabalham no Vaticano, transitou dinheiro de origem duvidosa. Um grupo de especialistas apresentará seu primeiro relatório no curso de uma reunião programada para fevereiro com os oito cardeais que assessoram o papa na reforma da máquina administrativa do Vaticano.
Desde que começou seu pontificado, em março do ano passado, o papa argentino fez de suas prioridades a reforma do banco do Vaticano, acusado também de corrupção. A nova comissão, que deve supervisionar as atividades econômicas e a situação jurídica da entidade, permanecerá no cargo por cinco anos.
Uma investigação da procuradoria de Roma, revelada pela imprensa, mostrou que por algumas das 19 mil contas do banco, que pertencem tanto a religiosos como laicos que trabalham no Vaticano, transitou dinheiro de origem duvidosa. Um grupo de especialistas apresentará seu primeiro relatório no curso de uma reunião programada para fevereiro com os oito cardeais que assessoram o papa na reforma da máquina administrativa do Vaticano.
Como se sabe, foram destituídos: o ex-secretário italiano Tarcisio Bertone, braço direito de Bento XVI, criticado por sua gestão da Cúria Romana, o italiano Domenico Calcagno e o indiano Telesphore Toppo, além do brasileiro Dom Odilo.
Entre os nomeados para nova gestão estão: cardeal Jean-Louis Tauran, que fez parte da primeira comissão, Pietro Parolin, atual Secretário de Estado, cardeal de Viena Christoph Schönborn, um dos religiosos mais respeitados da Europa, o Cardeal de Toronto Thomas Christopher Collins e o Arcipreste da Basílica de Santa Maria Maior, Santos Abril y Castelló.
(*) Com Agências.
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