Yasser Arafat não morreu envenenado, mostra relatório.
A Justiça da França concedeu autorização a uma equipe de cientistas franceses para investigar a morte de Yasser Arafat, que faleceu em 2004 perto de Paris. Os especialistas descartaram a tese de envenenamento do líder palestino, conforme informou nesta terça-feira à agência AFP.
De acordo com a BBC, após analisar amostras do corpo exumado de Arafat os cientistas não acreditam que o líder palestino tenha sido envenenado. A informação consta de um relatório vazado à imprensa.
Os franceses dizem que Arafat morreu de “infecção generalizada”, contrariando a conclusão anterior de uma equipe suíça que também teve acesso às amostras. Os cientistas suíços dizem ter encontrado uma alta concentração de polônio no corpo de Arafat, reforçando a tese de que ele teria sido envenenado.
A viúva, Suha Arafat, disse em Paris que ficou “triste com as contradições entre os melhores especialistas europeus da matéria”.
Em Israel, frequentemente acusado pelos palestinos de estar atrás da morte, o ministro das Relações Exteriores, Yigal Palmor, disse que a conclusão do relatório francês “não é uma surpresa”.
Já o chefe da comissão palestina que investiga a morte de Arafat disse que precisa “estudar o relatório” para se pronunciar. (Momento Verdadeiro - Fontes: AFP e BBC.)
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