Filme sobre Mandela não impressionou os críticos.

Cinema: O filme "Mandela: longa Caminhada até a Liberdade", que é baseado na vida de Nelson Mandela, primeiro presidente sul-africano, divide opiniões no país. Segundo informações do jornal O Globo, enquanto os sul-africanos correram para ver sua estreia, o longa não impressionou os críticos - e um deles chegou a descrevê-lo como excessivamente reverencial à propaganda do partido Congresso Nacional Africano (CNA).

Aos 95 anos, Nelson Mandela, líder antiapartheid, enfrenta algumas dificuldades de saúde. Segundo a publicação, os espectadores se emocionaram na quinta-feira na primeira exibição do filme, de 150 minutos. O longa traz o ator britânico Idris Elba no papel de Mandela e Naomie Harris como sua (ex-)mulher, Winnie Madikizela-Mandela.

O filme foi parcialmente rodado em Soweto, a enorme favela na periferia de Johannesburgo que esteve no centro da luta contra o domínio dos brancos no país - o que conferiu um clima de autenticidade à história. O gerenciador britânico Justin Chadwick definiu que iria dar enfase a batalha de Mandela contra o apartheid e os estragos que ocasionou à sua família. Eles ainda tentaram despontar o lado positivo e negativo, compreendendo a escolha pela violência, que procedeu em sua condenação à pena de cadeia perpétua.


Em meio a polêmicas, o jornal de Soweto destaca que a obra passa por cima de vários fatos. Já a família de Mandela e o CNA, o movimento de libertação criado há 100 anos e que governa a África do Sul desde o fim do apartheid, aplaudiram o filme. Com informações do jornal 'O Globo'.

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