"Amor à Vida": Márcia foi ama de leite e babá de Félix.
Márcia (Elizabeth Savala) conta a Félix (Mateus Solano) coisas sobre o seu passado em "Amor à vida", da TV Globo. Isso porque o autor Walcyr Carrasco teve de mudar algumas coisas que estavam previamente na sinopse, já que a novela foi estendida até dia 31 de janeiro - inicialmente, ela terminaria em dezembro - e muita coisa teve que ser mexida para a trama ser alongada.
Já morando com Márcia, após ser rechaçado por Pilar (Susana Vieira), Félix pede a ex-chacrete que lhe explique o porquê de ela lhe chamar de 'meu menininho'. E a vendedora de hot dog logo diz: "Bem, é uma historia que me faz chorar. Mas enfim, você tem o direito de saber. Eu era uma chacrete famosa, saía nas revistas, dava entrevista. E quando terminou o programa, eu ainda fiz muitos shows. Mas aí eu fiquei grávida". E Félix indaga se era Valdirene (Tatá Werneck), mas ela nega. "Não, não da Valdirene. De um menino, que morreu logo que nasceu... e eu não me conformava, porque eu tinha perdido o meu menino. Eu não podia dançar, tava sem dinheiro, e então uma amiga, que foi chacrete, mas já tava bem casada, estudando... enfim, que tomou outro rumo na vida...soube de uma família que tinha um menininho recém-nascido. O parto do menininho tinha sido difícil, e a mãe não tinha leite. Era uma família de médicos, e eles queriam amamentar o bebê com leite materno...", conta a ex-chacrete.
Ela continua a história e conta que o casal queria além de uma ama de leite uma babá para os dois filhos. "Então, eu tinha um irmão? Por que o bebê era eu, certamente", indaga Félix. "Exatamente, o bebê era você. E o outro menino, o Cristiano, tinha três pra quatro anos de idade. O meu peito doía. Você não imagina a felicidade que eu tive de sentir um bebê sugando o meu seio. Era como se fosse o meu próprio filho".Você pode imaginar o que aconteceu na minha cabeça, né? O meu próprio filho tinha acabado de morrer e eu dava o leite que era dele... pra você. E você sugava, sugava.... e eu me sentia feliz, eu me sentia tão bem tendo você, o meu menininho, no colo...", emociona-se a vendedora de hot dog.
Então Félix pergunta o que aconteceu com seu irmão. Márcia conta que aconteceu uma tragédia. "Você era um bebê que chorava muito, que dava muito trabalho, mas eu dava conta dos dois. Os meses foram passando... A sua mãe ainda trabalhava no hospital, como médica dermatologista, e eu ficava com vocês dois o dia todo. Eu gostava tanto (...) Um dia, a gente tava no jardim, perto da piscina. Você começou a chorar no carrinho, que tava um pouco distante. Eu sempre deixava o carrinho longe da piscina", explica a ex-chacrete, que continua: "Era só a chupeta que tinha caído da sua boca, então eu te embalei um pouco, pra você dormir. Mas quando eu cheguei perto da piscina.. O seu irmãozinho tinha caído. Eu ainda tentei salvar ele, eu já tinha visto filmes com gente fazendo respiração boca a boca".
O vilão se surpreende a cada revelação. E Márcia ainda conta que foi para cadeia por conta disso. "Os seus pais vieram, e a sua mãe gritou, me acusou. O seu pai, apesar da dor, foi mais calmo. Mas, mesmo assim, ele não impediu a sua mãe de se vingar de mim. A dona Pilar é uma mulher vingativa. Ela me acusou, me levou pros tribunais. Mas eu não tinha culpa, porque eu tinha que cuidar dos dois, eu corri pra te acudir, porque você chorou", explica a ex-dançarina.
Pilar bateu em Edith ao saber que Jonathan é filho de César.
Ao ouvir isso, Félix se sente culpado, mas Márcia diz que um bebê não tem culpa de chorar e que tentou explicar que foi acudi-lo. "Mas fui condenada. Não como se tivesse cometido um crime de morte de propósito, mas pela negligência, enfim, a sua mãe não descansou até me ver na cadeia. Fiquei presa pouco mais de um ano. Mas quando eu saí, quem ia me querer como babá? Eu voltei a dançar. Eu cheguei a ser garota de programa", conta Márcia. Emocionada, ela diz que se tivesse continuado sendo babá dele, nunca teria faltado amor a ele. "Você nunca teria se tornado um homem capaz de jogar uma criança numa caçamba... Você nunca ia achar que a sua irmã era uma intrusa, porque eu ia te ensinar a gostar dela. Mas eu fui embora e te deixei sozinho. Tão sozinho que você cresceu cheio de ódio". Félix se comove com a história, com a atitude da ex-chacrete e os dois se abraçam longamente. De acordo com informações divulgadas na coluna "Entretenimento", do site Tribuna Hoje.
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Ao ouvir isso, Félix se sente culpado, mas Márcia diz que um bebê não tem culpa de chorar e que tentou explicar que foi acudi-lo. "Mas fui condenada. Não como se tivesse cometido um crime de morte de propósito, mas pela negligência, enfim, a sua mãe não descansou até me ver na cadeia. Fiquei presa pouco mais de um ano. Mas quando eu saí, quem ia me querer como babá? Eu voltei a dançar. Eu cheguei a ser garota de programa", conta Márcia. Emocionada, ela diz que se tivesse continuado sendo babá dele, nunca teria faltado amor a ele. "Você nunca teria se tornado um homem capaz de jogar uma criança numa caçamba... Você nunca ia achar que a sua irmã era uma intrusa, porque eu ia te ensinar a gostar dela. Mas eu fui embora e te deixei sozinho. Tão sozinho que você cresceu cheio de ódio". Félix se comove com a história, com a atitude da ex-chacrete e os dois se abraçam longamente. De acordo com informações divulgadas na coluna "Entretenimento", do site Tribuna Hoje.
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