No Programa do Ratinho, Dilma reclama de espionagem dos EUA.

Dilma Rousseff no Programa do Ratinho, do SBT. A presidenta falou sobre diversos assuntos, como a destinação dos recursos do pré-sal para aplicação em educação e saúde, os preparativos para a Copa do Mundo em 2014, o programa Mais Médicos e as manifestações ocorridas no mês de junho. Ao apresentador, Dilma disse que o mais lhe emociona no exercício da presidência é poder transformar a vida das pessoas. Ela citou como exemplos de programas que mudam a vida das pessoas o Minha Casa Minha Vida, o Pronatec e o Bolsa Família.

Confira os principais pontos da entrevista:

Manifestações: “Vi com uma visão muito positiva, pois fazem parte do processo de democracia e de inclusão social do Brasil. As manifestações não pediram para voltar ao passado. As pessoas queriam mais democracia, mais garantia de direitos e mais qualidade nos serviços públicos. Tivemos uma atitude de ouvir as ruas e perceber que quem conquista democracia, quer mais democracia. Ninguém quer ficar parado, quer sempre avançar”.

Mais Médicos: “Vamos fazer um grande esforço para transformar essa questão. O Mais Médicos não resolve toda a questão da Saúde. Nós ainda temos que fazer um grande esforço, aumentando a infraestrutura, criando mais postos médicos, mais unidades de pronto-atendimento, mais hospitais. Mas não adianta ter hospitais sem ter médicos”.

Royalties do petróleo: “Conseguimos 75% dos royalties para a educação e 25% para a saúde, o que é fundamental. Nós vamos ter uma quantidade muito expressiva de dinheiro para botar na educação. Não se fará uma educação de qualidade sem formar professor direito, sem pagar professor direito. Então vai ter que ser gasto em melhoria da formação dos professores. Vai ser gasto em expandir todos os programas principais de educação, como por exemplo, o ensino em tempo integral”.

Copa do Mundo: "Os maiores gastos do governo federal foram para mobilidade. Foram para os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), monotrilhos e BRTs. Nós colocamos recursos do Orçamento da União nessas obras de mobilidade, de segurança e também em telecomunicações. Tudo isso vai ficar para o país”.

Encontro com o presidente Barack Obama: “Eu disse a ele que inadmissível esse tipo de relação entre países que têm parceria estratégica. Primeiro, porque afeta direitos humanos, direitos civis, a privacidade das pessoas. Segundo, porque afeta interesses estratégicos de empresas brasileiras. Terceiro, porque afeta a nossa soberania. O Brasil queria desculpas pelo que havia acontecido e queria o compromisso que isso não se repetiria. Como ele (presidente Obama) não se sentiu em condições de garantir isso, eu disse a ele que eu não tinha condições políticas de fazer uma visita de Chefe de Estado”.


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