Coronel Rossi se recupera após agressão, mas "está abalado", diz PMESP.
Policia - O coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Reynaldo Simões Rossi, se recupera da agressão que sofreu durante uma manifestação na região central de São Paulo. No meio da confusão da sexta-feira à noite no Parque D. Pedro, o coronel Rossi, chefe do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 1 (CPAM1), perdeu a arma, o rádio e foi atingido por uma placa de ferro por manifestantes mascarados. Ele sofreu fratura na escápula, foi submetido a uma tomografia no Hospital das Clínicas e recebeu alta neste sábado. Segundo o porta-voz do Centro de Comunicação Social da PMESP, major Mauro Lopes, o coronel Rossi "está se recuperando bem. Mas ainda está um pouco abalado", disse o militar, durante entrevista coletiva convocada pela Secretaria da Segurança.
Segundo informações do jornal 'O Estado de São Paulo', o manifestante Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 24 anos, acusado de agredir o coronel da PM, foi identificado nas imagens feitas durante a agressão. A ação ainda causou revolta na cúpula da PM, que prometeu uma "resposta dura" aos grupos black blocs. A invasão do Terminal Dom Pedro II levou à destruição de dez ônibus, bilheterias e 17 caixas eletrônicos. Mangueiras de incêndio foram arrancadas e orelhões, danificados. Houve ainda assaltos a lojas.
O governador Geraldo Alckmin e a presidente Dilma Rousseff também repudiaram as agressões e os atos de vandalismo. “Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP. Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente”, disse Dilma Rousseff em sua conta no microblog Twitter.
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